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Estudo aponta que atual ritmo de vacinação em SC imunizaria 70% da população apenas em abril de 2024

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Um estudo de um professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) indicou que no atual ritmo de imunização, o Estado imunizaria 70% dos catarinenses, em três anos e dois meses, ou seja, em abril de 2024. O Estudo foi divulgado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), nesta segunda-feira (15). Segundo o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a média de vacinação de SC é maior que a do Brasil.

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Os dados do estudo foram informados pelo MPSC devido a uma recomendação com diretrizes a gestores municipais para otimizar o processo de vacinação no Estado. A medida extrajudicial, que é assinada pela 33ª Promotoria de Justiça da Capital e pelo Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e Terceiro Setor (CDH) é direcionada à Federação Catarinense de Municípios (FECAM), que tem 48 horas para acatá-la ou não.

Segundo o MPSC, cálculos de um professor da UFSC indicaram que se SC mantiver o atual ritmo da vacinação, seriam necessários mais 1.138 dias para imunizar 70% da população. O documento serve de roteiro para os gestores municipais que têm dúvidas acerca do plano nacional de imunização e estabelece medidas práticas para que o processo de imunização tenha celeridade e segurança nos municípios.

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Conforme o secretário André Motta Ribeiro, 60% das vacinas foram aplicadas em Santa Catarina. “O Problema está no registro nacional.”, afirma. O Estado tem um sistema próprio de registro e segundo André, municípios catarinenses já totalizaram a aplicação. O secretário ainda afirmou que a média de vacinação em SC é maior do que a do Brasil.

Novas doses para o Oeste

Na sexta-feira (19), mais 3 milhões de doses da vacina chegarão ao Estado. Devido a situação da pandemia em Chapecó, o município receberá um quantitativo maior de doses. Segundo o deputado Fabiano da Luz (PT), líder da bancada do Oeste na Alesc, Santa Catarina vai começar a receber doses semanais da vacina, isso fará com que o índices do Estado melhorem.

“Com relação ao baixo percentual de vacinados em Santa Catarina, segundo o secretário de Saúde, André Motta, esse baixo índice deve-se a primeira faixa etária, faixa prioritária, que são profissionais da saúde, povos indígenas, idosos acima de 90 anos, pessoas que estão em casas de recuperação, de repouso e asilos. O número de vacinados nesta faixa é muito baixo, até porque Santa Catarina não é um Estado de grande população, por isso que o nosso índice de vacinados é maior. Agora, na medida que as faixas etárias de idade diminuem, nos deveremos igualar os demais Estados da Federação. Nos também deveremos receber doses semanais, de vacina, que também vai ajudar a aumentar rapidamente os nossos índices”, informou Fabiano da Luz.

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