
As medidas sanitárias necessárias já foram aplicadas na propriedade em que foi registrado foco de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma criação de subsistência (fundo de quintal) no município de Meleiro, Sul de Santa Catarina. Os médicos-veterinários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, que é o órgão oficial de defesa agropecuária do estado, foram ao local na manhã desta quinta-feira, 10, e seguiram os procedimentos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) para casos como este.
De imediato, começaram também a vistoriar as granjas comerciais localizadas num raio de 10km desta criação de fundo de quintal, averiguando se há aves com sinais clínicos de influenza aviária de alta patogenicidade. Para além desta ação, exigida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Cidasc, em parceria com o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) estenderá estas visitas a propriedades onde há aves de subsistência.
“Reforçamos o compromisso de Santa Catarina com a sanidade animal, as medidas sanitárias necessárias estão sendo executadas pela Cidasc com agilidade e responsabilidade. O trabalho técnico é rigoroso, segue os protocolos e contamos com o apoio dos produtores e de toda cadeia produtiva, que são parte fundamental nessa vigilância. Santa Catarina segue firme na proteção de sua avicultura, que é referência nacional e internacional”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, destaca que a equipe técnica é altamente capacitada e conclama os produtores rurais a manterem as medidas de biosseguridade recomendadas, que visam evitar a introdução de doenças nos planteis. “Sigam as medidas que preconizamos sempre: não deixem pessoas que não precisam trabalhar no local ingressarem no aviário, pois pode ser uma fonte de contaminação. Mantenham as telas íntegras, sem pontos para passagem de aves silvestres; não deixem sobras de ração no chão, o que pode atrair aves de vida livre para o entorno do aviário”, lembra a presidente Celles.
Se houver mortalidade acima do normal no plantel, aves com diarreia ou sintomas respiratórios ou nervosos, o produtor deve notificar a Cidasc de seu município ou registrar a suspeita pela internet na página do Sisbravet (que pode ser acessada utilizando o atalho bit.ly/SISBRAVET).
“Sempre em caso de dúvida, chame a Cidasc, para que o governo do Estado, por meio da Cidasc, vá a sua propriedade. Nada disso tem custo para o produtor e este controle contribui para que a doença não chegue aos aviários comerciais”, enfatiza a presidente da Cidasc. Celles Regina de Matos salienta que Santa Catarina permanece sem registro de influenza aviária de alta patogenicidade em aviários comerciais.
O corpo técnico da Cidasc está atuando diretamente no local e reforçando a orientação dos produtores quanto às medidas preventivas. As ações de educação sanitária e de vigilância são parte da rotina da defesa agropecuária em Santa Catarina para proteger a avicultura catarinense. O consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final.