Maria Julia de Camargo Adriano, uma menina de 8 anos, faleceu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico em Ribeirão do Pinhal, Paraná. Ela estava em casa, deitada na rede, quando começou a reclamar de dor de cabeça e desmaiou. Seus pais a levaram imediatamente para o hospital local, onde receberam os primeiros atendimentos. Posteriormente, Maria Julia foi transferida para o hospital de Bandeirantes para realizar um exame de tomografia, onde foi detectado sangramento no cérebro. Ela foi então internada na UTI do Hospital Universitário de Londrina, onde o AVC foi confirmado.
O caso de Maria Julia é particularmente notável, pois AVCs em crianças são raros. A incidência estimada é de 1 a 6 casos para cada 100 mil crianças por ano. Em crianças, as causas de AVC podem ser variadas e incluem cardiopatias congênitas, doenças hematológicas, problemas de coagulação do sangue, doenças infecciosas como meningite ou varicela, e anomalias vasculares como aneurismas cerebrais. No entanto, a tia de Maria Julia afirmou que não havia nenhuma condição pré-existente conhecida e que o ocorrido foi considerado uma fatalidade pelos médicos, com o laudo apontando um aneurisma que se rompeu no cérebro da menina.
Os principais sintomas de alerta para AVC incluem fraqueza ou formigamento em um lado do corpo, confusão mental, alterações na fala, visão ou equilíbrio, dor de cabeça intensa e súbita sem causa aparente.
