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Chapecó se mobiliza para o combate ao Aedes Aegypti

Diariamente as equipes da Secretaria de Saúde estão nas ruas para orientar e esclarecer dúvidas da população quando ao combate do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Mas esse trabalho precisa e muito, da atenção e auxílio dos moradores, pois eles precisam seguir as orientações dos Agentes de Combate, para que juntos, consigam eliminar esse mosquito.

Foto: Prefeitura Municipal de Chapecó

De acordo com o Coordenador da Vigilância Ambiental de Chapecó, Douglas Fritzen, pela localização geográfica e pelos serviços e empresas que estão instaladas no Município, o número de pessoas que circula é grande e a possibilidade de transmissão também. Indústrias, comércios, prestadores de serviço, universidades e empresas recebem um grande fluxo de pessoas. O município presta serviços de saúde que são referência e trazem muitas pessoas em busca de atendimento.

“Todos esses fatores, associadas à chegada do verão e as altas temperaturas, são potenciais para a proliferação do mosquito, precisamos todos estar alertas”, comentou Douglas.

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Dados

Em Chapecó, em 2014 foram registrados 2.686 focos; 2015 foram 846 focos do mosquito; em 2016 foram 514; em 2017 foram 601 e em 2018 foram 1.023 focos encontrados, especialmente nos Pontos Estratégicos (borracharias, ferro- velho, cemitérios). Quanto aos tipos de depósitos que apresentam focos do mosquito estão: 49% em lixos e sucatas, 17% cisternas, 14% em depósitos móveis (baldes, tonéis), 11% focos encontrados em pneus, 7% em piscinas e 2% em plantas.

Em 2018 foram recolhidos ou entregues no Ecoponto 46.757 pneus; 89.835 pessoas foram abordadas em ações educativas; e 1.511 inspeções e vedações de depósitos elevados foram realizadas.

Foto: Prefeitura Municipal de Chapecó

Números de casos registrados ou investigados

A situação epidemiológica de Chapecó teve em 2016, 3.127 casos investigados de dengue, com confirmação de 820 casos. Já em 2017 foram investigados 507 casos com um caso importado. Em 2018 foram investigados 207 casos e 19 casos aguardam o resultado. Em 2019, três casos esperam o resultado dos exames.

Os casos de Zika registrados em 2016 foram 38 e três positivos. Em 2017, três, mas foram investigados e tiveram resultados negativos e em 2018, três possíveis casos estão em investigação.

Os números de chikungunya são: em 2016 foram investigados 166 casos, com confirmação de quatro. Em 2017, foram 15 casos investigados com duas confirmações. Em 2018, sete casos não confirmados foram registrados. Neste ano, não houve registro dessa doença.

Dicas importantes:

• Cuidado especial no armazenamento e destinação do lixo, mantendo-o em recipiente fechado e disponibilizando-o para recolhimento pela Limpeza Urbana na frequência usual;

• Jamais descarte o lixo ou qualquer outro material que possa acumular água no quintal de casa, no quintal de vizinhos, na rua ou em lotes vagos;

• Mantenha a caixa d’água sempre limpa e totalmente tampada. Além disso, mantenha as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água;

• Elimine os pratinhos de vasos de plantas; caso não seja possível mantenha-os limpos e escovados pelo menos três vezes ao dia;

• Ao trocar os pneus, deixe os velhos na borracharia, para que o destino adequado seja dado a eles;

• Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos; a água deve ser trocada diariamente; mantenha piscinas sempre em uso e devidamente tratadas;

• Atenção especial ao sair de férias para que esses cuidados estejam garantidos na ausência do morador.

• Receba os Agentes de Combate as Endemias e siga as orientações repassadas pela equipe.

Foto: Prefeitura Municipal de Chapecó
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