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No Sicredi você tem rentabilidade, segurança e solidez para investir

Confira

Foto: Divulgação

Entender o cenário econômico é fundamental para qualquer investimento. Na hora de
investir, é importante estar atualizado sobre o momento da economia no país.
No Sicredi você conta com uma equipe especializada em investimentos e com a solidez
da primeira instituição financeira Cooperativa do Brasil. Além disso, somos referência
em projeções econômicas, sendo que estamos no Top 5 projeções do Banco Central
pelo sexto ano consecutivo, desta vez relacionada às projeções do Produto Interno Bruto
(PIB).

O Gerente de Análise Econômica do Sicredi, André Nunes de Nunes fala sobre os
cenários econômicos atuais. André é formado em Economia Aplicada pela UFRGS e
atualmente atua como Economista-Chefe do Sicredi. Confira a entrevista:

Qual é o atual cenário econômico do país?

André: A economia brasileira está passando por um processo de desaceleração cíclica,
que ocorre após de um período de recuperação intensa depois do choque da pandemia.
Junto com a retomada, o país acabou sofrendo os efeitos de três choques inflacionários
consecutivos, decorrentes da quebra das cadeias de suprimentos, Guerra na Ucrânia e
retomada dos serviços. Assim, vivenciou-se um período de economia aquecida e
inflação persistente, mas que agora começa a mostrar sinais de fraqueza.

O Sicredi é referência para projeções econômicas. O que podemos prever para esse
novo semestre no cenário econômico? E para o próximo ano?


André: Esse processo de desaceleração deve prevalecer ao longo desse segundo
semestre. Não estamos prevendo crise, longe disso, mas uma economia que está
assimilando um período de forte recuperação pós-pandemia e que agora desacelera por
conta da necessidade de conter a aceleração dos preços. Esse movimento é observado
em diversas outras economias no mundo nesse momento.

Para o próximo ano, acreditamos numa melhora paulatina da atividade, na medida em
que os efeitos da taxa de juros mais baixa comecem delinear um novo ciclo de
crescimento, com a retomada do consumo e investimentos. Também esperamos outra
boa safra, mas dessa vez com recuperação no sul.

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Quais setores da economia estão apresentando maior crescimento atualmente?

André: Em termos gerais, os dados do primeiro trimestre mostraram que a agropecuária
destoou dos demais setores, com crescimento de 21% na comparação com o ano
anterior. Esse bom momento do agro acaba transbordando para a produção de máquinas
e para os transportes.

Ainda observamos também um crescimento acelerado nos serviços prestados às
famílias. Esses setores de prestação de serviços ainda se beneficiam da normalização
das atividades pós-pandemia.

Tem se discutido a redução da Taxa Selic a partir de agosto depois de 7 vezes
seguidas em 13,75%. Caso essa redução se confirme, que impactos podemos
esperar dela no país?


André: Estamos esperando que o Copom começará a reduzir com parcimônia a taxa
Selic em agosto. Na última ata, o comitê de política monetária sinalizou que fará um
movimento parcimonioso, ou seja, o que nos leva a esperar uma de 25 pontos
percentuais na reunião de agosto. Mas esse movimento deve se acelerar nas próximas
reuniões e esperamos que a taxa básica de juros encerre o ano em 12,00%.

Os impactos dos movimentos na taxa de juros sobre a economia apresentam uma
defasagem grande, de modo que os efeitos mais intensos dos juros mais baixos sobre a
atividade tendem a começar a serem sentidos apenas no final do primeiro trimestre de 2024.

O cenário tende a continuar otimista para investimento em 2024? É possível fazer
uma projeção até quanto tempo?


André: No geral, momentos de quedas na taxa de juros são os mais favoráveis a
investimentos de maior risco. Entretanto, o cenário internacional ainda preocupa, então
ainda é momento de ter algum grau de cautela. O movimento de uma posição mais
conservadora nas alocações para uma mais arrojada deve ser realizado de maneira
gradual, tendo em vista que, na maioria das vezes, os movimentos da economia e dos
mercados ocorre de maneira errática

No âmbito da empresa, o cenário para investimentos depende de cada mercado de
atuação, o empreendedor precisa ter claro que todas as atividades têm ciclos de
expansão, desaceleração, contração e retomada. O mais importante é entender em que
fase do ciclo a sua atividade de atuação está e fazer a gestão entre possuir uma posição
de caixa mais segura ou pisar um pouco mais no acelerador dos investimentos. Se o
mercado está há muitos meses de crescimento, provavelmente o período de dificuldades
pode estar mais próximo, o mesmo acontece com períodos recessivos. O mais
importante é pensar na perpetuidade da empresa, na manutenção do crescimento do
crescimento sustentado, o que exige sempre um elevado grau de cautela.

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