
Cleiton César (PP) assume como vice-presidente na Comissão de Ética da Câmara de Chapecó e o vereador Fernando Cordeiro é o novo presidente. A decisão veio após uma eleição verbal e individual realizada nesta semana, que selou a saída de Neuri Mantelli (PSD) do colegiado. Cleiton derrotou César Valduga (PCdoB) por 16 votos a 3, numa votação expressiva que consolidou seu nome entre os principais articuladores do Legislativo municipal.
“Todos temos o compromisso de respeito e a missão de cada dia construir ainda mais credibilidade na casa, muito bem comandada pelo presidente Claimar”, destaca o vereador Cleiton Cesar.
Além do novo posto na Comissão de Ética, Cleiton já ocupa a presidência da Comissão de Obras. Agora, o comunicador amplia sua influência política ao lado dos vereadores do PL, Fernando Cordeiro e André Kovaleski, que completam o trio responsável por zelar pela conduta dos parlamentares.
A vitória que virou o jogo
A eleição foi marcada por tensão nos bastidores, já que ocorreu logo após os embates entre os vereadores Neuri Mantelli e Paulinho da Silva (PCdoB). O conflito acalorado durante uma sessão plenária e os episódios anteriores envolvendo Mantelli aceleraram sua saída da Comissão de Ética. Com o afastamento, o espaço ficou aberto — e Cleiton não apenas entrou na disputa, como saiu amplamente vitorioso.
O placar de 16 a 3 mostrou que o Legislativo queria enviar um recado claro: é hora de deixar as polêmicas para trás.
Um novo ciclo na Comissão de Ética
A nova formação da Comissão de Ética promete um novo rumo nas apurações e debates sobre a conduta parlamentar. Cleiton César, ao assumir o posto, carrega a responsabilidade de conduzir as investigações de maneira imparcial, especialmente em um momento em que os holofotes estão voltados para os bastidores da Câmara.
Com um perfil de diálogo e articulação, o vereador do PP terá um papel fundamental para restabelecer a confiança do público no trabalho ético dos representantes municipais.
Tensão recente acelera mudanças
A saída de Neuri Mantelli foi consequência direta de episódios que abalaram o ambiente político da Câmara. Primeiro, uma denúncia de assédio feita por uma assessora parlamentar, que foi totalmente desmentido pelo vereador. Na sequência, a briga com Paulinho da Silva, motivada por questionamentos sobre cargos comissionados, transformou a sessão em um campo de conflito.
Diante desses acontecimentos, a Mesa Diretora agiu para preservar a imagem da Casa e reorganizar a Comissão de Ética com nomes que pudessem representar maior estabilidade — e foi aí que Cleiton surgiu como o nome certo na hora certa.
Com o novo arranjo, Cleiton César desponta como protagonista em um momento de transição política e promete ser um dos pilares para devolver à Câmara o tom de respeito e responsabilidade que a população exige.