
Os vereadores de Chapecó, Cesar Valduga e Paulinho da Silva (PCdoB), protocolaram na quinta-feira passada um projeto de lei para aumentar de uma para duas horas o tempo de integração no sistema de transporte coletivo urbano de Chapecó. A integração é o tempo concedido ao usuário para prosseguir a viagem com transferência de ônibus no mesmo sentido, sem pagamento de nova passagem, permitindo o deslocamento entre bairros, exceto se os dois embarques forem na mesma linha.
Valduga e Paulinho argumentam que, atualmente, com o crescimento urbano e o grande fluxo de veículos em diversos bairros mais afastados do centro da cidade, o tempo de integração de uma hora vigente se mostra insuficiente para garantir a continuidade da viagem sem custo adicional ao usuário.
Conforme os vereadores, em muitas localidades, os deslocamentos entre bairros ou entre terminais podem levar uma hora ou mais, devido à distância e ao trânsito intenso: “Por isso, a ampliação do intervalo para duas horas torna-se essencial para permitir que o usuário realize a transferência de forma adequada e confortável”.
Os edis argumentam que a medida visa proporcionar maior acessibilidade e flexibilidade aos usuários do transporte coletivo urbano, garantindo o direito à integração em um tempo compatível com a realidade dos deslocamentos atuais, especialmente para aqueles que residem em áreas mais distantes do centro.
Selo Escola Inclusiva
Valduga e Paulinho protocolaram, também na quinta-feira passada, um projeto de lei para criar o Selo Escola Inclusiva no município de Chapecó. Os edis argumentam que o projeto tem como objetivo reconhecer, valorizar e incentivar as instituições de ensino que promovem práticas efetivas de inclusão educacional.
Para os vereadores, apesar dos avanços legislativos, ainda há muitos desafios práticos no cotidiano escolar, tais como a adequação de estruturas físicas, a formação de professores, o uso de tecnologias assistivas e a superação de barreiras: “Nesse sentido, o Selo Escola Inclusiva surge como um instrumento pedagógico e político para estimular melhorias contínuas nas escolas e destacar aquelas que se tornam referência em inclusão”.
Conforme os comunistas, o reconhecimento por meio do selo contribuirá para valorizar o esforço das equipes escolares que já desenvolvem práticas inclusivas; incentivar outras escolas a adotar iniciativas semelhantes; promover uma rede de troca de experiências e boas práticas no âmbito municipal; e sensibilizar a sociedade sobre a importância de uma educação que respeite a diversidade e a equidade.
Recadinhos
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