
O programa Primeira Hora, da Condá FM, de hoje (15), dedicou 15 minutos do noticiário para falar sobre o discurso de ódio envolvendo a morte do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrido na última quarta-feira (10), no estado de Utah, nos Estados Unidos; e começamos o assunto relacionando as ameaças de morte feitas ao governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), na semana passada, e a operação de combate a este crime deflagrada pela Polícia Civil hoje, com o ocorrido do outro lado da América.
Eu e meus colegas Eduardo Prado e Gladir Azambuja temos uma coisa em comum: valorizamos a vida como dom de Deus, e portanto, não a banalizamos. Por isso, conseguimos traçar uma linha de raciocínio que vai muito além da morte de Kirk em si, e chega ao debate que precisa ser feito na opinião pública sobre o aumento da violência política, da direita à esquerda, e o tratamento dado às pessoas que apoiam essa violência, a exemplo das dezenas de demissões realizadas no fim de semana em todo o Brasil.
Nosso ouvinte percebeu que, entre os demitidos, estavam pessoas com grande estudo e formação intelectual robusta, a exemplo de historiadores renomados, médicos especialistas da rede privada, e esportistas; e como bom sulista que sou, vou usar o exemplo do Peninha, cujo nome de nascimento é Eduardo Bueno, e cujo sanidade mental pode ser discutida. As declarações dele não honram o dicionário do Bicentenário da Independência que ele produziu, e gostei muito de ler, tanto que devolvi o livro pra quem me emprestou.
Coitado do Luciano Potter, comunicador que, para mim, é o que melhor fez uma transição de carreira, do entretenimento para o jornalismo, na história recente da mídia no Sul do Brasil. Um craque do rádio que fez o que devia fazer e encerrou o podcast que comandava sobre história, que tinha Peninha como o especialista da mesa. Prado, que é licenciado em História, lembrou bem que na Guerra Fria, onde havia uma tensão bélica maior do que a atual nos países desenvolvidos, não eram registradas falas do calão que Peninha proferiu.
Ampliando o fato, convido o leitor a relembrar de todos os casos recentes de violência política no Brasil e no exterior, de Marielle Franco à Donald Trump. Pense na família de cada um desses políticos. Como eles se sentem quando ouvem comemorações sobre a própria morte de seu cônjuge, de seu pai, de sua mãe, de seu amigo (a)? E se isso acontecesse com você, seria legal você ouvir as mesmas coisas sobre alguém que você ama?
A prosperidade da violência política neste momento da história vai muito além das posições ideológicas, ela chega em princípios de moral e ética que deveriam ser praticados sem necessidade de ordem nas nossas casas, locais de culto, estudo e trabalho, e obviamente, no ambiente público e social. O egoísmo, o materialismo e o humanismo tem estragado todas as visões de mundo que são defendidas na atualidade. Precisamos rever os nossos princípios, do contrário, iremos chorar cada vez mais mortos políticos, de todos os partidos.
Recadinhos
- Para suavizar a coluna, abro espaço para a programação da Condá FM no 21º Acampamento Farroupilha de Chapecó, que começa nesta sexta-feira (19), no Parque Farroupilha de Chapecó, no loteamento Monte Alegre.
- No sábado (20), a emissora irá cobrir com boletins a abertura oficial do evento, e na sequência fará o 3º Bingão, com muitos prêmios a todos que estiverem na Concha Acústica, a partir das 19h30.
- Na quarta-feira, 24 de setembro, a Condá FM apresenta o show do grupo Integração Gaudéria, que tem meu colega Eduardo Prado como guitarrista, para uma mateada noturna que vai das 19h às 21h, na concha acústica do parque.
- A entrada é gratuita, você só paga o estacionamento. Venda de alimentos durante o dia inteiro, e muitas histórias te aguardam no acampamento desse ano! Aproveite e visite o galpão do Grupo Condá durante todos os dias do evento!