segunda-feira, janeiro 20, 2025
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O que Pedro Uczai não pôde responder no Sala de Debates

Confira a coluna do jornalista André de Lazzari

Foto: Jornalista André Lazzari

Ouça a coluna:

O programa Sala de Debates da Condá FM de hoje (20) recebeu o deputado federal Pedro Uczai (PT). Foi a primeira entrevista dele à emissora após a derrota nas eleições do ano passado, em que a chapa da esquerda apenas chegou a 14,8% dos votos. Pedro confessou que entrou na disputa para perder e fazer o que conseguiu, ou seja, atrair os votos dos poucos descontentes com o governo de João Rodrigues, que segundo o deputado, eram em torno de 15%.

Uczai é um dos entrevistados recordistas de participações na história do programa Sala de Debates. Por isso, vamos abrir a coluna para dar vazão às opiniões e questionamentos de alguns dos ouvintes que não puderam participar do programa por causa do tempo. Começamos com o cumprimento de correligionários do PT à proposta do programa Pé-de-Meia Licenciatura, que prevê apoio financeiro para que a formação de professores tenha maior procura em todo o Brasil.

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Entretanto, outros ouvintes criticaram o programa, afirmando que estará sendo financiada a formação de ‘alienadores e professores vagabundos’. Alguns ouvintes não entenderam aonde vai o dinheiro que é mencionado nas entrevistas do deputado, enquanto outros diretamente chamaram Pedro de mentiroso, muito por conta da histórica militância e fidelidade do político com o PT.

Alguns ouvintes gostariam de ter maiores detalhes por parte do gabinete de Uczai sobre os repasses diretos do deputado para Chapecó no ano passado. Outros questionaram a defesa que Pedro faz da democracia em função do momento de insegurança jurídica do país, principalmente pelas decisões monocráticas do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que é o relator dos processos referentes aos atos de 8 de janeiro de 2023. Uczai esteve no evento de memória aos dois anos do ocorrido.

Por fim, ouvintes criticaram o fato de Uczai usar todo o fundo eleitoral para realizar a campanha eleitoral para prefeito de Chapecó no ano passado. Na verdade, o deputado usou 81% do fundo, o equivalente a R$ 850 mil. Pedro atualmente é vice-líder da bancada de 81 deputados da Federação Brasil da Esperança, que abrange os partidos PT, PCdoB e PV; e será relator do Plano Nacional de Educação no Congresso Nacional, lei que define o futuro do ensino público no país pelos próximos 10 anos.

Recadinhos

  • Simplesmente inconsequente a suspeita levantada pela advogada e programadora Ketlin Laskoski, chapecoense radicada nos Estados Unidos, sobre uma suposta participação de João Rodrigues na morte do vereador Marcelino Chiarello, em 2011.
  • Ela ter divulgado a conversa privada que teve com o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, também foi um erro. O chefe de uma das melhores forças de segurança do Brasil agora está na mira do prefeito de Chapecó.
  • Conforme o colega jornalista Marcelo Lula, João Rodrigues vai à Brasília abrir uma denúncia contra Ulisses no Ministério da Justiça. O delegado-geral, até não muito tempo atrás, era filiado ao PSD, e atualmente está no PL, segundo Marcelo.
  • O caso Marcelino é uma das feridas da história de Chapecó que poucos querem curar, e é preciso sarar. De forma indigna e vergonhosa, a Justiça enfiou goela abaixo da população de que o ocorrido foi um suicídio. Mas nós sabemos que não.
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