quinta-feira, outubro 2, 2025
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O que a pesquisa Neokemp diz sobre o voto do Oeste para 2026

Confira a coluna do jornalista André de Lazzari

Foto: Grupo Condá de Comunicação

O ClicRDC publicou na quinta-feira (25) a nova rodada da pesquisa Neokemp para o Governo do Estado e o Senado em Santa Catarina, além do comportamento dos catarinenses em diferentes cenários presidenciais para as eleições de 2026. A manchete, nós já sabemos: se as eleições fossem ontem (28), o PL ganharia em 1º turno e reelegeria Jorginho Mello para a Casa d’Agronômica, enquanto que Carlos Bolsonaro e Caroline de Toni chegariam ao Senado. Mas como o Oeste se comporta dentro destes números?

A coluna colheu os dados dos municípios do Oeste Catarinense incluídos na pesquisa (Fraiburgo, Chapecó, Água Doce, Concórdia, Xanxerê, Xaxim, Catanduvas, São Miguel do Oeste, Ponte Serrada, Coronel Freitas, Águas de Chapecó, Maravilha, Marema, Palmitos, Quilombo, Piratuba, Vargem Bonita, Saudades, Itá, Caçador, Treze Tílias, Lindóia do Sul, Tunápolis e Calmon), e considerou apenas os votos válidos em todos os cenários. Com esta explicação, vamos aos números:

Governo de Santa Catarina
Para a disputa à Casa d’Agronômica, no cenário 1, onde figuram os candidatos Jorginho Mello, João Rodrigues (PSD) e Décio Lima (PT), João chega aos 52,4% dos votos válidos, contra 34,3% de Jorginho e 13,4% de Décio, levando em conta apenas os votos do Oeste. Brancos, nulos e indecisos somam 11,4% do eleitorado regional, a menor porcentagem entre todas as regiões de Santa Catarina.

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No cenário 2, onde figuram os candidatos Jorginho Mello, João Rodrigues, Paulo Eccel (PT), Afrânio Boppré (PSOL), Paulo Bauer (PSB) e Marcos Vieira (PSDB), João chega aos 53% dos votos válidos, contra 35,8% de Jorginho, 5,3% de Eccel, 3,5% de Boppré e 1,1% cada de Bauer e Marcos. Brancos, nulos e indecisos somam 12,4% do eleitorado regional, novamente a menor porcentagem entre todas as regiões do Estado. A mesma pesquisa apontou que entre 60% e 66% dos oestinos aprovam a gestão Jorginho Mello.

Senado
Para a disputa à Câmara Alta, no cenário 1, onde figuram os candidatos Carlos Bolsonaro, Caroline de Toni, Décio Lima (PT), Esperidião Amin (PP), Carlos Chiodini (MDB) e Gilson Marques (NOVO), Carol chega aos 33,4% dos votos válidos, e Carlos obtém 30,9%, contra 16,6% de Décio, 10,7% de Amin e 4,2% cada de Chiodini e Gilson, levando em conta apenas os votos do Oeste. Brancos, nulos e indecisos somam 13,4% do eleitorado regional.

No cenário 2, onde figuram todos os candidatos do cenário 1, menos Gilson Marques, Carol chega aos 38,1% dos votos válidos, e Carlos obtém 28,8%, contra 16% de Décio, 11,7% de Amin e 5,5% de Chiodini, levando em conta apenas os votos do Oeste. Brancos, nulos e indecisos sobem para 16% do eleitorado regional. Carol é a preferida para o 1º voto ao Senado dos oestinos, e Carlos Bolsonaro seria o preferido no 2º voto.

Presidente
Para a disputa à Presidência da República, o cenário montado pela Neokemp propunha os candidatos Flávio Bolsonaro (PL), Lula (PT), Ratinho Júnior (PSD) e Ronaldo Caiado (União). Levando em conta apenas os votos do Oeste, Flávio chega aos 41,1% dos votos válidos contra 31,1% de Ratinho, 23,9% de Lula e 4% de Caiado. Brancos, nulos e indecisos somam 22,2% do eleitorado regional.

No cenário de 2º turno envolvendo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Lula, Tarcísio obtém 77,6% dos votos válidos, contra 22,4% de Lula, levando em conta apenas os votos do Oeste. Brancos, nulos e indecisos somam 19,6% do eleitorado regional. No cenário de 2º turno envolvendo Ratinho Júnior e Lula, Ratinho obtém 77,9% dos votos válidos, contra 22,1% de Lula, levando em conta apenas os votos do Oeste. Brancos, nulos e indecisos somam 13,4% do eleitorado regional.

  • Recadinhos
  • Nos dois cenários de 2º turno para presidente, o Oeste é a região com maior incidência de brancos, nulos e indecisos no Estado.
  • Para o Governo de Santa Catarina, a posição do NOVO será decisiva. Se Adriano Marques, prefeito de Joinville, for à disputa, provavelmente ele forçará um 2º turno.
  • Na disputa ao Senado, expresso novamente minha vergonha com parte do eleitorado catarinense, e agora, com dados locais. É inadmissível que um vereador carioca tenha uma média de 30% de votos para a Câmara Alta no Oeste!
  • Muitos empresários da região não abrem mão de apoiar Carol de Toni, que com esta pesquisa pode ficar mais tranquila para suas pretensões eleitorais.
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