
O ClicRDC publicou ontem (13) a nova rodada da pesquisa Neokemp para o Governo do Estado e o Senado em Santa Catarina, além do comportamento dos catarinenses em diferentes cenários presidenciais para as eleições de 2026. Houveram consideráveis mudanças em relação à pesquisa divulgada em 23 de outubro, e alguns cenários também foram alterados pela Neokemp, em função da intenção de tirar novas fotografias do momento político do Estado. No Oeste, foram entrevistadas 193 pessoas.
A coluna colheu os dados dos municípios do Oeste Catarinense incluídos na pesquisa (Abdon Batista, Água Doce, Belmonte, Bom Jesus do Oeste, Caçador, Capinzal, Celso Ramos, Chapecó, Concórdia, Cordilheira Alta, Erval Velho, Flor do Sertão, Fraiburgo, Guarujá do Sul, Iomerê, Luzerna, Modelo, Monte Carlo, Nova Erechim, Ponte Serrada, Princesa, Rio Das Antas, Romelândia, Santa Helena, São João do Oeste, São Miguel do Oeste, Seara, Sul Brasil,Tangará, Treze Tílias, Xavantina e Zortéa), e considerou apenas os votos válidos em todos os cenários. Com esta explicação, vamos aos números:
Governo de Santa Catarina
Para a disputa à Casa d’Agronômica, no cenário 1, onde figuram os candidatos Jorginho Mello, João Rodrigues (PSD), Décio Lima (PT) e Adriano Silva (NOVO), João cai de 55,2% dos votos válidos em outubro para 47,7% em novembro. Jorginho sobe de 31,9% para 35,9%, e Décio cai de 12,9% para 11,8%. Adriano leva 4,7% dos votos do Oeste. Brancos, nulos e indecisos caíram de 16% para 11,9% do eleitorado regional, se mantendo como a menor porcentagem entre todas as regiões de Santa Catarina.
No cenário 2, onde figuram os candidatos Jorginho Mello, João Rodrigues, Afrânio Boppré (PSOL), Fabiano da Luz (PT) e Marcos Vieira (PSDB), João cai de 56,5% dos votos válidos para 49,4%. Jorginho salta de 27,4% para 37,7%, Fabiano cai de 9,8% para 8,3%, Boppré sobe de 3,4% para 4,1%, e Marcos cai de 2,9% para 0,6%. Brancos, nulos e indecisos subiram de 9,8% para 11,9% do eleitorado regional neste cenário, novamente a menor porcentagem entre todas as regiões do Estado.
Senado
Para a disputa à Câmara Alta, no cenário 1, onde figuram os candidatos Carlos Bolsonaro (PL), Caroline de Toni (PL), Décio Lima (PT) e Esperidião Amin (PP), Carol cai de 48,4% dos votos válidos em outubro para 44,7% em novembro. Décio sobe de 16,1% para 21,7%, Carlos sobe de 15,5% para 19,1%, e Amin cai de 16,8% para 14,5%, levando em conta apenas os votos do Oeste. Brancos, nulos e indecisos somam 21,3% do eleitorado regional.
No cenário 2, onde figuram todos os candidatos do cenário 1, mais Gilson Marques (NOVO), Carol sobe de 45,1% dos votos válidos para 48,7%. Carlos sobe de 15,3% para 20,4%. Décio cai de 18,3% para 17,9% e Amin cai de 18,9% para 9,9%. Gilson marca 3,1%. Brancos, nulos e indecisos oscilam para 16% do eleitorado regional.
Presidente
Para a disputa à Presidência da República, no cenário 1, figuram os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula (PT), Romeu Zema (NOVO) e Ronaldo Caiado (União). Levando em conta apenas os votos do Oeste, Tarcísio chega a 51% dos votos válidos. Lula sobe de 27,3% em outubro para 35,4% em novembro; Zema chega a 10% e Caiado cai de 8,1% para 3,7%. Brancos, nulos e indecisos somam 16,6% do eleitorado regional, a menor porcentagem entre todas as regiões de Santa Catarina.
No cenário 2, Tarcísio é substituído por Ratinho Júnior (PSD). Levando em conta apenas os votos do Oeste, o governador do Paraná chega a 43,6% dos votos válidos. Lula alcança 32,2%; Zema sobe para 15,2% e Caiado sobe para 9,1%. Brancos, nulos e indecisos somam 14,5% do eleitorado regional, novamente a menor porcentagem entre todas as regiões de Santa Catarina.
Recadinhos
- A Neokemp perguntou aos entrevistados se eram a favor ou contra a candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado por Santa Catarina.
- O Oeste, pelo segundo mês consecutivo, foi a região que teve a maior oposição em todo o Estado: 63,7% dos eleitores oestinos são contra a ideia do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apenas 25,4% são a favor.
- A aprovação ao governo Jorginho Mello no Oeste catarinense caiu de 66% em outubro para 62,7% em novembro. O índice de reprovação está em 27,5%
- A candidatura ao Governo do Estado mais reprovada pelos oestinos é a de Jorginho Mello, com 22,3% de rejeição. Quanto ao Senado, Carlos Bolsonaro e Décio Lima empatam nos 39% de rejeição do eleitorado oestino.






