
Esta coluna encampou, desde seu início, a forte luta contra a ditadura socialista pela qual a Venezuela passa, e onde acabou entrando por vias democráticas. O imigrante venezuelano residente em Chapecó e ouvinte da Condá FM, Alexander Aragol, colabora novamente com o nosso espaço opinativo criticando aquilo que todos precisam criticar.
Alexander afirma ter chegado à conclusão de que os defensores do chavismo-madurismo se tornaram campeões mundiais de insultos baratos: “Não têm números, nem argumentos, nem fundamentos históricos ou éticos, mas têm um arsenal inesgotável de insultos contra quem pensa diferente. E aí, justamente, se revela o seu maior defeito: a covardia”.
Quem insulta tem medo. Teme a verdade, teme as evidências, teme o colapso da farsa ideológica que repete como papagaio. Os insultos são o refúgio dos fracos de espírito, daqueles que não conseguem debater por não terem a mínima formação intelectual para tal, e esta afirmação de Aragol precisa nos fazer refletir que isso também ocorre no Brasil, mesmo que em circunstâncias distintas, e com maiores possibilidades de resposta.
O chavismo-madurismo, segundo Alexandre, deu aos defensores do regime uma miragem de poder e, em vez de pensar, preferiram obedecer: “Em vez de refletir, optaram por repetir slogans impelidos pelo medo. Em vez de ver a catástrofe nacional; milhões de deslocados, um país em ruínas e a pobreza institucionalizada, optaram por olhar para o outro lado e culpar a oposição. Isso não é coragem; é covardia disfarçada de lealdade”.
Atacar a oposição é mais confortável para eles do que admitir que defenderam um projeto que destruiu o país. Mais alguma semelhança com o Brasil, amigos internautas? Aragol afirma que reconhecer o erro significaria confrontar a verdade, e essa verdade aterroriza os defensores da ditadura venezuelana: “É por isso que latem, porque sabem que não podem argumentar. E como diz o velho ditado: ‘Quem não raciocina, grita’”.
No fim das contas, a “coragem revolucionária”, para Alexander, nada mais é do que medo: medo de pensar por si mesmos, medo de serem ridicularizados em um debate sério, medo de admitir que durante anos foram cúmplices da ruína: “A história será implacável. Não se lembrará daqueles que usaram a inteligência para construir, mas daqueles que usaram a ignorância para destruir. E, claro, não se lembrará de seus insultos, porque a baixeza nunca se escreve nas páginas da grandeza”, conclui o imigrante.
Recadinhos
- Na próxima segunda-feira (6), esta coluna terá sua edição de número 300, e se você quiser dar alguma sugestão para o tema do texto comemorativo, envie um e-mail para [email protected] durante o fim de semana.
- Depois de ser aprovada na Câmara por unanimidade, a proposta de isenção do Imposto de Renda tramitará rápido no Senado, com apoio até da oposição, conforme a newsletter The News.
- Um relatório de inteligência financeira mostra que o Sindnapi, sindicato liderado por Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT), pagou R$ 8,2 milhões a empresas ligadas a parentes de dirigentes, de acordo com o The News.
- A entidade, que movimentou R$ 1,2 bilhão entre 2019 e 2025, é investigada pela CPMI do INSS, que já realizou prisões em flagrante durante seus trabalhos.