
O título dessa edição da coluna é a minha opinião sobre a ausência do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), ao evento que ocorre no dia de hoje (29) no Porto de Itajaí, que comemora o início das operações do maior navio de transporte de veículos do mundo, que trouxe ao terminal portuário 7 mil exemplares de carros da marca chinesa BYD. O evento terá a presença do presidente Lula (PT), e inicia às 16h.
Seguindo com o seu posicionamento municipalista, Jorginho atende hoje a região de São Lourenço do Oeste, e amanhã (30), a região de Maravilha, dentro do programa Santa Catarina Levada a Sério, que está na segunda edição. Ele, não comparecendo ao evento do Governo Federal, demonstra que é um dos poucos governadores do país a não querer diálogo com o Presidente da República, mesmo com problemas que existem no Estado os quais apenas a União tem capacidade de resolver.
Este foi um dos temas do programa Sala de Debates, da Condá FM que, como toda quinta-feira, recebe os colaboradores da emissora. Alex Passos, Eduardo Destri, Ricardo Cavalli e Robson Santos expressaram seus pontos de vista sobre o fato. Em resumo, a opinião concordante dos quatro colegas é de que Lula não entrega nada, não anuncia nada para Santa Catarina, e Jorginho perde uma grande oportunidade de negociar soluções para o Estado, como a estadualização da BR-282, por exemplo, que ele tanto defende.
Nos comentários deixados nos perfis do no Instagram, a maioria dos comentários é favorável à lista de shows que trará artistas do sertanejo, do rock, do pagode, do arrocha e da música eletrônica. Entre os insatisfeitos, o principal argumento é de que a feira recebe “os mesmos de sempre”.
Ainda houve aqueles que pontuaram a situação de, pela segunda edição seguida, não termos um show nacional de música cristã na Efapi. As críticas são válidas, mas existem duas coisas necessárias de ressaltar: a viabilidade de custo-benefício das atrações, que impede a organização da feira de ser mais ousada, trazendo, por exemplo, um show internacional; e o que está nas paradas de sucesso. Nem sempre aquilo que realmente é de qualidade nos diferentes ritmos e estilos musicais é aquilo que o povo quer ouvir.
Recadinhos
- Hoje é a data simbólica até a qual os brasileiros contribuintes têm que trabalhar apenas para pagar impostos em 2025. Ou seja: tudo o que foi ganho desde 1º de janeiro até hoje foi direto para cobrir tributos.
- O cálculo é do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que somou todas as obrigações fiscais cobradas ao longo do ano e transformou isso em “dias de trabalho”, conforme a newsletter The News.
- No total, são 149 dias corridos dedicados só a pagar o Estado, quase cinco meses. Há 35 anos, eram necessários apenas três meses para pagar todas as taxas.
- No ano passado, a União arrecadou mais de R$ 2,6 trilhões somente com impostos. O Brasil é o país com a maior alíquota de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do planeta, chegando a quase 29%.