
Uma fonte ligada ao MDB em Chapecó procurou esta coluna na manhã de ontem (29) para dar detalhes de um jantar ao qual foi convidado a comparecer na casa do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), na noite da última quinta-feira (25), na Casa d’Agronômica, em Florianópolis. Na ocasião, Jorginho afirmou que já possui seis partidos confirmados para compor a coligação que apoiará a tentativa de reeleição do atual mandatário.
A composição afirmada por Jorginho inclui o MDB, que segundo ele, seria o responsável por indicar o candidato a vice-governador na chapa de Mello. Portanto, existiriam poucas chances da delegada Marilisa Boehm (PL) conseguir disputar a reeleição para o cargo que atualmente ocupa. Além do MDB e do PL, estariam na coligação o Progressistas e o União Brasil, através da Federação União Progressista; o Podemos e o Republicanos.
É bom lembrar que em 2022 o MDB, o Podemos e o Republicanos também estavam em uma coligação que buscava uma reeleição, no caso, o de Carlos Moisés (REP). O União Brasil apoiava Gean Loureiro, do próprio partido; já o Progressistas havia lançado Esperidião Amin, que quer tentar a reeleição ao Senado no ano que vem, e tem um grande obstáculo pela frente: confirmada a coligação, ver se Carlos Bolsonaro será candidato pelo PL à Câmara Alta, o que barraria Amin ou a deputada federal Caroline de Toni da disputa.
Paz no Oriente Médio?
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu ontem (29) o premiê israelense Benjamin Netanyahu para apresentar o plano americano para encerrar a guerra em Gaza. Batizado de “Conselho de Paz”, o projeto prevê um governo internacional temporário, presidido pelo próprio Trump e com participação de outros líderes, para administrar Gaza até que a Autoridade Palestina reassuma o controle.
Conforme a newsletter The News, entre os pontos centrais do plano estão o cessar-fogo permanente, a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos, a retirada gradual das tropas israelenses, a desmilitarização de Gaza e a ajuda internacional para reconstrução. No acordo, o grupo terrorista Hamas não teria papel político, mas combatentes que se renderem seriam anistiados ou poderiam deixar Gaza.
Trump afirmou que o Hamas é “o único que resta aceitar”. Caso rejeite, os Estados Unidos manterão apoio militar a Israel. O republicano ainda prometeu que o plano abriria caminho para um Estado palestino, mas reforçou que a prioridade é estabilizar Gaza. Segundo ele, o anúncio marcou “potencialmente um dos grandes dias da civilização”.
- Recadinhos
- A fala de Eduardo Prado, no programa Primeira Hora da Condá FM de ontem (29), na reação que fez ao comportamento do eleitor oestino na pesquisa Neokemp da semana passada lavou a alma de muitos eleitores.
- Nós precisamos dar um basta na polarização e rejeitar o abuso que o bolsonarismo quer colocar em Santa Catarina, fazendo de um vereador carioca o próximo senador do Estado barriga-verde.
- As prateleiras estão cheias, mas as vagas, nem tanto. O comércio brasileiro está vivendo uma escassez de profissionais, e nem salários maiores e benefícios extras têm dado conta.
- Conforme o The News, um levantamento mostrou que, no Brasil, falta mão de obra em 57 das 100 principais funções do varejo, incluindo operadores de telemarketing, analistas de negócios e profissionais de logística.