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Eleições nos EUA: o que defendem Harris e Trump

Foto: Jornalista André Lazzari

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Chegou o grande dia. A partir das 21h de hoje (5), pelo Horário de Brasília, teremos a contagem de milhões e milhões de votos para as eleições gerais dos Estados Unidos. É possível que já na madrugada de amanhã (6), saibamos pelas projeções dos meios de comunicação estadunidenses, se o novo presidente é Kamala Harris, do Partido Democrata, ou Donald Trump, do Partido Republicano.

Os dois candidatos têm propostas muito diferentes para os temas mais sensíveis da maior potência do mundo. A BandNews compilou alguns temas, e vamos abordar parte desse compilado, comentando as propostas e colocando a enorme diferença que existe entre os dois candidatos.

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Economia

Harris promete combater o aumento nos custos dos alimentos, com uma inédita proibição federal de aumento abusivo de preços. Ela também propôs aumentar a dedução fiscal para novos pequenos negócios, e se comprometeu a aumentar o salário mínimo federal de US$ 7,25 para US$ 15 por hora. Quanto ao salário mínimo, essa proposta não impactaria alguns estados da União Americana, que já possuem um mínimo igual ou maior do que US$ 15.

Trump promete o maior corte de impostos da história. Isso inclui uma redução do imposto corporativo de 21% para 15%, mas apenas para empresas que fabricam produtos nos EUA. Como parte de uma estratégia maior para trazer empregos de volta ao país, o republicano prevê uma ofensiva contra produtos estrangeiros, sobretudo chineses, com aumento de tarifas. Brasil, fica de olho, que se Trump ganhar, o nosso aço vai ser taxado de novo!

Saúde

Harris promete expandir o atual teto mensal de US$ 35 em custos diretos para insulina e o próximo limite anual de US$ 2 mil em custos diretos para medicamentos prescritos em geral para todos os americanos. Além disso, como parte do plano para ajudar comunidades do interior, Harris recrutaria 10 mil profissionais de saúde, expandindo bolsas de estudo, perdão de empréstimos e outros programas para médicos e enfermeiros que trabalharão em áreas rurais e tribais. É o “Mais Médicos” ao estilo americano.

Trump defende a substituição do Obamacare, atual lei de redução de custos para acesso a serviços de saúde. Apesar disso, vale lembrar que o esforço apoiado por ele para substituir o Obamacare falhou em 2017, depois que três senadores republicanos se juntaram aos democratas para votar contra o projeto de lei. Nesta campanha, o ex-presidente também prometeu restabelecer uma ordem executiva anterior para que o governo pague menos por produtos farmacêuticos do que outros países desenvolvidos.

Recadinhos

. Fique atento aos horários de fechamento das urnas nos EUA em alguns estados: segundo a revista Exame, às 20h, termina a votação em Kentucky e parte de Indiana. Às 21h, acaba o horário para voto em Geórgia, Vermont e Virgínia
. Às 21h30, fecham as urnas em Carolina do Norte, Ohio e Virgínia Ocidental. Às 22h, termina a votação na Flórida, Pensilvânia, Massachusetts e estados menores da região
. Às 23h, Arizona, Iowa, Michigan, Nova York, Texas, Wisconsin e estados menores da região encerram a votação. À meia-noite, é a vez de Montana, Nevada e Utah concluírem a eleição
. À 1h, acaba o horário para voto nos estados da Califórnia, Oregon, Idaho e Washington. O Havaí termina a votação às 2h, e o Alasca às 3h. É praticamente impossível que a definição do novo presidente saia antes da 1h da manhã.

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