quinta-feira, abril 17, 2025
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A violência nas escolas estaduais do Oeste Catarinense

Confira a coluna do jornalista André de Lazzari

Foto: ClicRDC

Ouça a coluna:

Uma coisa que faço questão de exercer nessa coluna é a leitura dos comentários dos internautas. Quem nos acompanha todos os dias, está acostumado com isso. Dentre as opiniões emitidas na coluna de ontem, veio uma sugestão que faço questão de regionalizar: a violência nas escolas estaduais da região Oeste Catarinense.

Conforme divulgado ontem pela NSC, com base no Business Intelligence (BI) do Núcleo de Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (Nepre), houveram 7,7 mil casos de violência escolar nas unidades da Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina no ano passado. Delas, apenas 137 ocorreram na Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Chapecó. Entretanto, o ideal é que esse placar seja zerado, portanto, vamos entender o que ocorreu na região durante o ano passado.

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Na CRE de Chapecó, as ocorrências de violência escolar ocorreram em 20 unidades, envolvendo 232 agressores e 259 vítimas. 22,6% das ocorrências tiveram lesão corporal, sendo apenas uma delas de natureza grave. Das ocorrências registradas, nove envolveram armas, sendo duas delas armas de fogo. 67,9% das ocorrências foram durante a manhã, e apenas dois casos não foram resolvidos dentro da unidade escolar, necessitando de apoio externo.

As principais manifestações de violência escolar na CRE de Chapecó no ano passado foram a violência verbal, com 21 casos; a violência física, com 20 casos; o consumo ou envolvimento com drogas, com 15 casos; e a violência verbal acompanhada da física, com 12 casos. A principal motivação alegada para os casos de violência escolar são as dificuldades comportamentais e emocionais, seguido do envolvimento com o consumo de drogas, as intolerâncias interpessoais e insultos.

Em 2024, 38% das ocorrências de violência escolar na CRE de Chapecó foram registradas dentro da sala de aula. Os estudantes representam 52,9% do total de vítimas da violência escolar na região. Um total de 24 professores e 23 gestores escolares sofreram violência dentro dos educandários. Oito pais ou responsáveis e 12 integrantes da comunidade escolar também passaram por casos de violência escolar.

No ano passado, 61,6% dos agressores eram estudantes, entretanto, 31% dos agressores são externos à comunidade escolar ou não foram identificados no sistema do Nepre. 12 pais ou responsáveis agrediram alguém no âmbito escolar em 2024. Entre os estudantes vítimas, 68,6% estudam nos anos finais do Ensino Fundamental. 70,6% dos estudantes agressores estudam nessa mesma fase. As mulheres são 61,5% do total de vítimas, enquanto os homens são 75,9% do total de agressores.

Recadinhos

  • Achei muito prudente o comentário e compartilhamento da coluna por um internauta que afirmou como os extremos do espectro político foram ineficientes em apresentar soluções à crise atual da UFFS.
  • Ele lembrou que foram os movimentos sociais da região, ideologizados ou não, que se uniram para trazer o educandário superior federal para o Oeste Catarinense, não apenas por causa da graduação de Medicina, mas pelo direito ao ensino público.
  • A projeção do valor que a Páscoa deste ano deve movimentar na economia brasileira é de R$ 5,3 bilhões, um acréscimo de quase 27% em relação a 2024, conforme a newsletter The News.
  • O estudo ainda diz que 7 em cada 10 pessoas pretendem comprar chocolates ou outros produtos — gastando em média R$ 146. Em 2024, o ticket médio foi de R$ 156, ou seja, a intenção nacional é de contenção de gastos!

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