quinta-feira, outubro 16, 2025
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Caroline de Toni fala da pré-candidatura ao Senado: “Jorginho me deu a palavra”

Confira a coluna do jornalista André de Lazzari

Foto: Grupo Condá de Comunicação

O programa Sala de Debates, da Condá FM, de hoje (16), recebeu a deputada federal Caroline de Toni (PL). Uma entrevista há meses esperada finalmente aconteceu. A jornalista Raquel Lang fez um editorial confrontativo, apontando que o nome de Carol é acompanhada do sobrenome Bolsonaro em praticamente todas as manchetes relacionadas às pré-candidaturas para as Eleições 2026.

Em resposta, de Toni afirmou que isso é consequência da participação dela nas manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2015 e 2016, e a consequente carreira política que a levou ao projeto político de Jair Bolsonaro para as eleições de 2018: “Sou grata e reconheço que fui eleita à deputada federal, nas duas ocasiões, graças ao (Jair) Bolsonaro. Gratidão é uma coisa que falta muito hoje em dia”, afirmou a deputada.

Quanto à disputa ao Senado, Carol deixou claro que Jair Bolsonaro irá indicar todos os candidatos a senadores pelo PL para a disputa do ano que vem, e portanto, o filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro, é pré-candidato à Câmara Alta juntamente com a deputada de Toni, conforme palavra que o próprio governador Jorginho Mello (PL) deu à Carol: “estou passando por um grande constrangimento com esta situação”.

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A situação é muito complexa: o atual governador do Estado quer para a coligação de reeleição a Federação União Progressista, composta pelos partidos Progressista e União Brasil, que naturalmente possui Esperidião Amin (PP) como pré-candidato à reeleição. Além disso, o MDB, o Podemos e o Republicanos também estão no bolo, e a chapa poderá lançar apenas dois candidatos ao Senado. Carol afirma que existe tempo hábil para resolver o assunto, mas a tensão de momento é digna de véspera de convenção partidária.

Bolsonaro candidato em 2026?

Para Carol, a grande mídia é complacente com o que ela qualifica como “desmando fiscal” do governo Lula (PT), afirmando que o ex-presidente Bolsonaro foi “perseguido” pelos meios de comunicação, principalmente durante a pandemia de Covid-19. Raquel Lang afirmou que “achou uma estratégia ruim” a forma como o ex-mandatário agiu com as pessoas que se manifestaram nos quarteis durante o período pós-eleitoral do pleito de 2022.

Quanto às condições de Bolsonaro se candidatar à Presidência da República, Carol afirma que a Lei da Anistia, com um texto amplo, geral e irrestrito, é a garantia do ex-presidente disputar as eleições do ano que vem: “Que crime que Bolsonaro cometeu? Ele nem deveria estar sendo julgado pelo STF. Processo nulo! O governo não quer pacificar o país, quer eliminar seus opositores. Vamos raciocinar. Estamos vivendo uma ditadura do judiciário”, afirmou a deputada.

Recadinhos

  • Agradeço a grande repercussão que a coluna de ontem (15) teve nas redes sociais, assim como o debate ocorrido durante o programa Primeira Hora, da Condá FM, sobre os altos preços de estacionamento e alimentação da Efapi.
  • Absurda a forma como o presidente Lula incentivou o turismo nacional ontem, durante evento alusivo ao Dia do Professor no Rio de Janeiro.
  • Usando palavrão, desmerecendo a cultura internacional e não reconhecendo os desafios que precisam ser enfrentados no turismo nacional, Lula deu mais um momento de raiva para muitos, causando ruídos na mensagem que queria passar.
  • Se o presidente quer que mais estudantes viagem à Amazônia, principalmente os da região Sul, como ele citou, precisa aumentar o orçamento do reconhecido Projeto Rondon. Mas com um governo gastador desses, de onde o Lula vai tirar o dinheiro?
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