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Os Desastres Naturais perante a interferência humana

Leia a coluna de Paulo Balancelli na Quinta da Opinião

No momento acompanhamos os fortes impactos causados pelo terremoto na Turquia e as milhares de vítimas nos faz refletir, qual a interferência humana quando um desastre natural acontece? O fenômeno natural em si não pode ser evitado, mas e suas consequências? Como a interferência do homem pode contribuir com resultados catastróficos como geralmente presenciamos nesse episódios.

Não precisamos ir tão longe para relacionar como a interferência humana ou a falta dela pode contribuir com estados de calamidade ou emergências causadas em virtude de fenômenos naturais ou, por vezes, ações normais do clima, como chuva ou sol em excesso. Todas essas situações assolam nossa sociedade há milhares de anos, todas as escrituras encontradas em nossa história demonstram de forma real, e as vezes fantasiosas, que desastres naturais sempre ocorreram ao longo da história da humanidade.

Mas qual nosso grau de culpa? Qual interferência temos sobre isso? Os homens da idade da pedra tinham fragilidades estruturais inquestionáveis, da tecnologia e condições que tinham, mas e nós, da sociedade atual, qual nossa desculpa? Jogar ou até deixar de juntar um papel do chão que vai entupir o bueiro e causar alagamentos nos custa muito, nos é impossível com todo o acesso a informação que temos? Nós sabemos ou não da consequência?

Nossos líderes, eleitos para nos representar, fazem lindos discursos sobre meio ambiente sustentável, mais quais são os investimentos em infraestrutura urbana para isso? O fim dos aterros sanitários por exemplo, está previsto em lei, mas quando chega o prazo prorrogam por mais tempo por que ninguém tem muito interesse que isso aconteça. As obras de macrodrenagem, onde estão? Se fala dos valores milionários mas nada se faz, afinal obra enterrada não dá boas fotos, bons vídeos, não é populista e só são lembradas quando chove.

Nossa sociedade tem muito que evoluir nas ciências humanas, precisamos entender onde estão nosso problemas sociais e lá resolvê-los, nossos problemas estão relacionados a legislação? Quem é responsável por fazer? Identificado o problema e onde ele está é fácil corrigir. Quem tem que fazer as obras estruturantes? É o executivo? Porque não faz? E assim consequentemente, identificando o problema e partindo para a solução, se a mesma fórmula não está funcionando, temos que mudá-la.

Paulo Balancelli

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