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Para arrecadar fundos, campanha pede que mulheres não se depilem em janeiro

Uma campanha curiosa movimenta a internet neste inicio de 2019. A Januhairy tem o objetivo de arrecadar fundos para a instituição de caridade BodyGossip. O movimento pretende conseguir mil libras, em poucos dias, a instituição recebeu 330 libras.    

A Januhairy

Se você pesquisar pela #januhairy nas redes sociais, vai encontrar fotos de mulheres orgulhosas de suas axilas ou pernas peludas. O termo é uma junção das palavras january (janeiro) e hairy (peludo) e dá nome a uma campanha por aceitação do corpo feminino.

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Laura Jackson, criadora da campanha Januhairy — Foto: Arquivo pessoal

“É uma experiência para as mulheres se unirem e encorajarem umas às outras. A aceitação de pelos corporais em mulheres infelizmente ainda é uma situação difícil”, diz o texto de lançamento da campanha.

A BodyGossip realiza trabalhos de educação e artes para desenvolver uma imagem positiva sobre todos os tipos de corpo. “É evidente que a imagem corporal tem um grande impacto em todos nós, isso é especialmente desafiador em ambientes escolares”, explica a campanha.

O movimento surgiu na Inglaterra, com a estudante Laura Jackson, de 21 anos. Mas já chegou a vários países, como EUA, Alemanha, Canadá e Espanha.

Campanha Januhairy pede aceitação dos pelos femininos — Foto: Reprodução/Facebook/Januhairy

A campanha recebeu depoimentos de dezenas de meninas ao redor do mundo que já sofreram bullying por este motivo. “Meus pelos crescem muito rápido e riem de mim por isso desde meus 12 anos. Quero provar que não devemos ter vergonha disso”, diz uma das apoiadoras.

Nas redes, muitas mulheres expressaram apoio à campanha, mas algumas revelaram que não têm coragem de andar peludas por aí.

Em entrevista à BBC, Laura Jackson afirmou estar feliz com o resultado positivo, mas confessa que recebeu críticas de pessoas próximas. “Embora eu me sentisse livre e mais confiante em mim mesma, algumas pessoas ao meu redor não entenderam nem concordaram com o porquê de eu não me depilar”, disse a estudante.

“Esta não é uma campanha raivosa contra pessoas que não veem os pelos como algo normal. Eu só quero que as mulheres se sintam mais confortáveis em seus corpos maravilhosamente únicos.”

*Informações G1

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