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Ministro do STF determina o bloqueio das redes sociais de Luciano Hang

Na última terça (23), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o bloqueio de contas de empresários em redes sociais por compartilharem mensagens golpistas. Hang se diz censurado.

Foto: Anderson Riedel/G1/Divulgação

O perfil do empresário Luciano Hang, da Havan, foi retido no Twitter, no Instagram e no TikTok. O canal dele no YouTube também aparece indisponível nesta quinta-feira (25).

A página no Twitter informa que a decisão foi tomada por ordem judicial. A medida foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça, como parte da investigação contra empresários que compartilharam mensagens golpistas em um grupo no WhatsApp. Entre eles, Hang.

O YouTube completou que “processo corre sob segredo de Justiça”. A Meta, dona do Instagram, disse que não comentará.

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Em nota divulgada pela Havan, a empresa afirma que Hang foi “vítima de nova censura” — ele já teve as redes bloqueadas anteriormente.

Os oito empresários também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Moraes ordenou ainda o bloqueio de contas bancárias, a quebra de sigilo bancário e a tomada de depoimentos deles.

O perfil de Hang no Instagram está restrito. “Recebemos uma solicitação legal para restringir este conteúdo”, diz o Instagram. “Após a análise, restringimos o acesso ao conteúdo na localização em que ele vai contra a lei local”.

Posicionamento

A assessoria de imprensa da empresa Havan, a qual Luciano Hang é proprietário, divulgou uma nota a respeito da situação. Confira: 

“O empresário Luciano Hang foi vítima de nova censura na tarde desta quinta-feira. Hang teve as contas do twitter, com mais de 835 mil seguidores e do youtube com 351 mil inscritos censuradas. A censura se deu em virtude de uma narrativa criada após uma reportagem do Metrópoles, que teve acesso a conversas de um grupo de WhatsApp fechado.

Com o bloqueio do Twitter e Youtube, Hang foi censurado e perdeu acesso a todas as suas redes sociais, que juntas somavam mais de 12 milhões de seguidores. A conta bancária do empresário também foi bloqueada. “Isso é um ataque à democracia e à liberdade de pensamento e de opinião. Comecei a me manifestar politicamente porque eu não aguentava mais todos os desmandos desse país. Querem me calar. Mas eu sou a voz de milhões de brasileiros de norte a sul do Brasil. Me calando, calam a voz de todos que se sentem representados por mim. Tenho certeza que tudo foi arquitetado para derrubar as minhas redes sociais para prejudicar o presidente Bolsonaro”, afirma.

Às vésperas das eleições presidenciais, o empresário foi censurado em todas redes sociais, mesmo o processo sendo referente à supostas conversas em um grupo privado de WhatsApp. “Eu nunca arquitetei golpe algum. Sou um defensor da liberdade e da democracia. Em minhas redes sociais, sempre passei mensagens de otimismo, empreendedorismo, economia e minha visão política. É um absurdo um cidadão não poder nem mais falar o que pensa, nem em um grupo entre amigos ou família no WhatsApp. Onde já se viu um ativista político não poder se manifestar sobre política. Vivemos tempos sombrios no nosso país, onde um lado pode tudo, tem toda a grande imprensa a favor e o outro nada pode. Estamos sendo perseguidos e censurados como bandidos. Isso não é democracia, é ditadura”, finaliza.”

Com informações G1

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