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Otan e o antigo Pacto de Varsóvia

Leia a coluna de Írio Grolli na Quinta da Opinião

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), é uma aliança formada por 30 países. Foi criada em 1949, no período da chamada Guerra Fria, sob a liderança dos Estados Unidos em oposição à extinta União Soviética. A OTAN busca garantir a defesa dos interesses de seus países membros, seja por meio diplomático ou militar. Em razão disso houveram operações militares em regiões pontuais do mundo como no Iraque/Kuwait em 1.990; guerra na Bósnia 1994; Intervenção no Cosovo 1.999; guerra no Afeganistão 2001; guerra do Iraque 2004; Intervenção da Libia 2011.

A Otan busca ampliar a adesão de novos países, especialmente em suas zonas de interesse, como o caso da Ucrânia. Trata-se de um País que possui as melhores terras do mundo e um dos maiores produtores de cereais do mundo. Já o PACTO DE VARSÓVIA foi um acordo militar assinado entre as nações do bloco socialista no Leste Europeu na década de 1950, liderados pela Rússia. Esse acordo foi uma reação da União Soviética à criação da organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O enfraquecimento do Pacto de Varsóvia coincidiu com o fim da União Soviética. Desde meados da década de 1980, Moscou já não tinha mais dinheiro para investir em armamentos e manter a cooperação entre os países integrantes do pacto.

Com o fim da União Soviética, em 1991, acabava também o pacto de Varsóvia que, desde 1955, buscou impedir o avanço da Otan sobre a Europa e fortalecer militarmente os soviéticos em seus países satélites. Atualmente os países que faziam parte do Pacto de Varsóvia como Polônia, Albânia, Alemanha Oriental, Bulgária, Tchecoslováquia, Romênia, Hungia, fazem parte da OTAN.

Mais recentemente a Suécia e a Finlândia que se mantinham neutras estão ingressando na OTAN, em um avanço histórico para a aliança. Se a Ucrânia vencer a guerra e passar a fazer parte da OTAN esta estará nas portas da Rússia, o que Putin não quer permitir. Por tanto, antes do início da invasão o presidente chinês, Xi Jinping, e seu colega russo, Vladimir Putin, divulgaram um comunicado conjunto comprometendo-se com uma “amizade sem limites.” Assim é de entender-se que Putin não vai desistir da guerra enquanto não conquistar a Ucrânia, como a OTAN tem feito com outros países. Para tanto se for necessário contar com a China e outros países asiáticos que não fazem parte da OTAN, surgindo uma nova organização político militar, uma espécie de guerra fria. Não se pode esquecer que quem se arma é para oprimir.

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