OUÇA AO VIVO

InícioIrio GrolliA divisão do Brasil

A divisão do Brasil

Leia a coluna de Írio Grolli na Quinta da Opinião

Irio Grolli

O Brasil está dividido ao meio. Metade dos brasileiros aplaude o que a imprensa tradicional divulga mediante pagamento e recompensa, tentando apagar fatos recentes de nossa história. Ou seja, não se fala mais dos 4,3 bilhões de reais devolvidos aos cofres públicos, do quadro assustador de corrupção estrutural e institucionalizada de arrecadação e distribuição de dinheiro público desviado. A operação “Lava Jato” descobriu o cadáver da moralidade pública com a identificação dos autores do crime e a condenação dos culpados, todos políticos do alto escalão da república e empresários nada assépticos, que agiram de mãos dadas como no crime organizado, cujos personagens renasceram e voltaram ao poder em janeiro de 2023 como se nada tivesse acontecido, sem dar sequer uma explicação. Hoje só se fala da imparcialidade do juiz, conversas havidas entre o juiz e o órgão acusador, de sorte que os heróis foram transformados em bandidos e perseguidos pelo sistema. O bandido virou mocinho.

A outra metade, valendo-se das redes sociais e não da imprensa paga, luta para manter viva essa triste página de nossa história para servir de exemplo para as gerações futuras. Um Davi enfrentando Golias. Importante destacar que, no ano de 2023, o governo gastou com publicidade R$ 237.775.209,31.

Por outro lado, o STF atravessa uma má fase na sua jurisprudência. Um pode, outro não, depende de quem pede ou a quem se pede. O STF não é mais o guardião da Constituição, ele é a própria. Na verdade, onze constituições. Cada ministro é uma constituição ambulante, ora interferindo em questões interna corporis, ora se metendo em briga de galo, ora legislando, investigando, apurando, denunciando, julgando e punindo, mesmo quando é a vítima, ou quando se diz vítima de crime contra a democracia.

- Continua após o anúncio -

Por outro lado, importante destacar que, a pedido de Lula, Bolsonaro nomeou no dia 30 de dezembro o General Julio Cesar Arruda como Comandante do Exército. Portanto, como se pode afirmar que os atos de 08/01/2023 tratavam-se de um golpe de Estado, se o comandante do Exército, apesar de nomeado por Bolsonaro, foi indicado pelo Presidente Lula?

Como disse John Locke, “Quando acaba a lei, começa a tirania.”

Publicidade

Notícias relacionadas

SIGA O CLICRDC

141,000SeguidoresCurtir
71,800SeguidoresSeguir
56,300SeguidoresSeguir
12,500InscritosInscreva-se