terça-feira, outubro 21, 2025
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Um alívio necessário — por que a queda da gasolina é boa para o Brasil

Confira a coluna do professor Dr. Givanildo Silva

Prof. Givanildo Silva – Doutor em Ciências Contábeis e Administração.

A decisão da Petrobras de reduzir em 4,9% o preço da gasolina vendida às distribuidoras é mais do que uma boa notícia para o motorista: é um fôlego para a economia brasileira. Num momento em que a inflação volta a ameaçar o orçamento das famílias, o combustível mais barato representa uma injeção direta de ânimo no consumo, na logística e na confiança do mercado.

Combustível mais barato, economia mais leve

A gasolina tem um efeito multiplicador sobre todos os setores. Quando o litro cai na refinaria, o impacto se espalha pelas estradas, pelos supermercados e pelas contas domésticas. O transporte de alimentos e produtos depende do combustível, e cada centavo a menos ajuda a conter a alta de preços em cadeia. É um círculo virtuoso: o custo logístico diminui, o preço final estabiliza e a inflação recua.

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A política de preços e o equilíbrio necessário

Nos últimos anos, o Brasil conviveu com oscilações bruscas no valor dos combustíveis, resultado da dependência do petróleo e das flutuações cambiais. A redução recente mostra uma Petrobras mais sintonizada com o mercado interno, buscando equilíbrio entre custos internacionais e realidade nacional. É um movimento responsável, que preserva a competitividade da empresa sem sacrificar o bolso do cidadão.

O impacto direto no bolso e no humor social

O brasileiro sente a economia no tanque. Um corte de R$ 0,14 por litro pode parecer pequeno, mas multiplique isso por milhões de veículos e abastecimentos semanais: o efeito é real. Quando a gasolina cai, sobra mais para o consumo, o lazer e o pagamento das contas. Isso alimenta o comércio, melhora o humor do consumidor e ajuda o país a crescer de forma saudável.

Inflação sob controle: o melhor remédio

Combater a inflação não é apenas tarefa do Banco Central. Políticas de preço responsáveis em setores estratégicos, como energia e combustíveis, ajudam a aliviar a pressão sobre os índices. Menor custo de transporte significa menos repasse nos alimentos, nos remédios e nos serviços. O resultado é um ciclo de estabilidade que favorece o investimento e reduz a incerteza.

Sensatez e esperança

A redução da gasolina é, ao mesmo tempo, um gesto técnico e simbólico. Mostra que é possível administrar a Petrobras com responsabilidade social e econômica, conciliando lucro e bem-estar coletivo. O Brasil precisa de mais decisões assim — equilibradas, estratégicas e voltadas ao interesse nacional. Afinal, quando o combustível fica mais acessível, a economia acelera, e o país inteiro avança junto.

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