
Chapecó vive, nesta semana, um momento histórico. A 1ª Semana Municipal de Inovação e Empreendedorismo não é apenas mais um evento na agenda — é um ponto de inflexão para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico da cidade.
Por muito tempo, inovação parecia algo distante, associada a centros como São Paulo, Florianópolis ou ao Vale do Silício. Mas a realidade mudou. O mundo globalizado, conectado e digital já não reconhece fronteiras para ideias. Chapecó entendeu isso — e decidiu se colocar no mapa.
A programação, que vai de palestras sobre inteligência artificial a painéis sobre agronegócio sustentável e oficinas de compras públicas inovadoras, revela uma visão clara: inovação não é só para startups de tecnologia, é para todos. Do produtor rural que busca novas formas de aumentar produtividade ao empresário do comércio que deseja melhorar a gestão, passando por servidores públicos que precisam transformar serviços para a população.
Mais do que um conjunto de atividades, esta semana é um laboratório vivo de colaboração. Prefeitura, universidades, empresas e instituições de apoio como Sebrae e Pollen Parque Científico e Tecnológico estão sentando na mesma mesa. E esse é talvez o maior ativo do evento: criar um ecossistema de confiança onde ideias podem sair do papel.
Se a cidade souber manter esse espírito durante o ano todo, os resultados serão visíveis não apenas em novos negócios ou empregos, mas em uma mentalidade coletiva mais aberta, criativa e ousada.
Inovar não é luxo, é necessidade. É o que vai garantir que Chapecó não apenas acompanhe o ritmo do mundo, mas lidere em setores estratégicos. Que essa semana não seja um ato isolado, mas o início de um movimento permanente. Porque o futuro — e ele já está batendo à porta — não espera por quem decide ficar parado.