
As declarações feitas por Mike Benz ontem (6) no Brasil — ex-integrante do governo Trump — não são apenas chocantes. Elas escancaram o que muitos já vinham alertando: a esquerda, sob o manto de democracia e progressismo, tem operado com uma agenda silenciosa de controle da narrativa, aparelhamento de instituições e submissão à geopolítica estrangeira.
Não é de hoje que a esquerda brasileira trocou o idealismo das causas sociais por um projeto de poder total. Um poder que, para se manter, precisa silenciar vozes dissonantes, deslegitimar adversários e manipular o debate público. O mais alarmante é que isso não está sendo feito apenas com alianças internas — mas com apoio direto de entidades estrangeiras, dinheiro internacional e estruturas montadas para manipular eleições e censurar quem ousa pensar diferente.
Mike Benz afirmou, com todas as letras, que ONGs como a USAID, NED e NDI — todas com conexões diretas com o governo Biden e a CIA — atuaram para interferir nas eleições de 2022 no Brasil. O objetivo era claro: impedir a reeleição de Jair Bolsonaro e garantir o retorno de Lula. Para isso, construíram uma rede de “checadores de fatos” financiados por dinheiro estrangeiro, para atuar como polícia do pensamento nas redes sociais. Isso não é democracia — isso é um projeto de dominação ideológica.
O mais espantoso? A esquerda aplaude.
A esquerda brasileira, que já gritou “Fora FMI”, “Abaixo o imperialismo” e desfilou com a foice e o martelo nas universidades, agora aceita calada — ou melhor, agradecida — a interferência estrangeira. Desde que o objetivo seja silenciar a direita, censurar conservadores e garantir a perpetuação no poder, qualquer aliança é válida. Até com a CIA. Até com o “inimigo imperialista”.
Esse não é o campo das ideias. É o campo do autoritarismo mascarado de justiça social.
Essa mesma esquerda que fala em diversidade, em liberdade de expressão e em democracia, aplaude a censura disfarçada de “checagem de fatos”, a perseguição de jornalistas independentes e o cancelamento sistemático de qualquer um que pense fora da bolha progressista. E tudo isso com o aval de parte da mídia, do Judiciário e de estruturas globais que se dizem “neutras”.
O Brasil virou um campo de testes de uma engenharia social onde o cidadão comum — que trabalha, pensa diferente e quer apenas viver em paz — é tratado como inimigo, como ameaça, como “negacionista”.
A verdade é que a nova esquerda não quer debater. Quer doutrinar. Quer controlar. Quer vencer não pelas ideias, mas pelo silenciamento do outro.
E nós, brasileiros, precisamos acordar. Precisamos entender que isso não é sobre direita ou esquerda. É sobre liberdade ou controle. É sobre soberania nacional ou submissão globalista. É sobre democracia real ou manipulação travestida de “avanço civilizatório”.
A história já nos mostrou aonde leva esse tipo de aliança entre autoritarismo e censura. O preço é sempre alto. E o povo é sempre quem paga.