
Na sexta-feira, 5 de setembro de 2025, o Tribunal do Cade aprovou — por unanimidade e sem restrições — a incHoje, 9 de setembro, celebramos o Dia do Administrador. A data não é apenas uma marca no calendário corporativo, mas um símbolo do quanto a gestão profissional se tornou vital para o desenvolvimento econômico, social e humano do país. Foi em 1965 que a profissão ganhou regulamentação legal no Brasil, abrindo caminho para a valorização de quem organiza, planeja e dá rumo às organizações em meio a um cenário de mudanças aceleradas.
A profissão que nasceu com o Brasil moderno
Se no passado o administrador era visto quase como um “contador de planilhas” ou um “fiscal de processos”, hoje sua função é estratégica. Ele é o profissional que olha para o futuro, que traduz tendências globais em ações práticas, que transforma dados em decisões e que equilibra o sonho de empreender com a dura realidade do mercado. Não é exagero dizer que sem administradores, grande parte das empresas brasileiras sequer sairia da fase da ideia.
O contexto nacional e regional
No Brasil, a profissão cresceu junto com o país. Quando a indústria se expandiu, foi o administrador que ajudou a racionalizar processos. Com a chegada da globalização, foi o administrador que estruturou cadeias de suprimentos, exportação e parcerias internacionais. Agora, em plena era digital, é ele quem lidera a transformação tecnológica, a governança corporativa e a sustentabilidade empresarial.
E em Chapecó, essa realidade ganha contornos ainda mais claros. A cidade se consolidou como quarta economia de Santa Catarina, movimentando mais de R$ 10 bilhões anuais em valor adicionado, impulsionada sobretudo pela agroindústria e pela força de pequenas e médias empresas. É nesse ambiente dinâmico que o administrador se torna imprescindível: estruturando a cadeia fria que leva os produtos da BRF e Aurora para o mundo, organizando as finanças de um pequeno comércio da Efapi, ou conduzindo projetos de inovação no Pollen Parque.
O desafio do gestor no Oeste Catarinense
Chapecó é uma cidade de empreendedores. O número de MEIs e pequenas empresas não para de crescer, mas isso exige algo que muitos ainda subestimam: gestão profissional. De nada adianta vender muito sem saber calcular custos, crescer sem planejamento ou inovar sem medir resultados. É aqui que o administrador mostra seu valor — trazendo método, estratégia e disciplina para negócios que, de outra forma, poderiam naufragar no improviso.
Ao mesmo tempo, Chapecó começa a respirar inovação tecnológica e transformação digital. Startups surgem, parcerias com universidades se fortalecem e o poder público é chamado a modernizar a gestão. Tudo isso cria terreno fértil para um administrador atualizado, capaz de unir a tradição produtiva do Oeste com as exigências de uma economia global cada vez mais competitiva.
Uma profissão que merece reconhecimento
Num país onde se celebra jogadores de futebol e artistas de novela, o administrador passa muitas vezes despercebido. Mas é ele quem garante que salários sejam pagos, que estoques não faltem, que metas sejam cumpridas e que empresas sobrevivam às crises. É um trabalho silencioso, mas essencial.
Hoje, portanto, mais do que parabenizar os administradores, é preciso refletir sobre o quanto precisamos deles. Cada empreendedor que deseja crescer, cada instituição pública que busca eficiência, cada startup que sonha em escalar precisa de gestão — e isso significa precisar de administradores.
Sem gestão, não há futuro
Chapecó e o Brasil avançam porque administradores organizam o caos, transformam esforço em resultado e mantêm a engrenagem girando. No Dia do Administrador, a homenagem justa não é apenas o aplauso, mas o reconhecimento de que sem eles não há competitividade, inovação nem desenvolvimento sustentável.
Hoje, mais do que nunca, fica claro: administrar é mais do que uma profissão, é um ato de construir futuro.