Internacional
EUA anunciam taxação para produtos chineses e preveem desaceleração econômica em 2025
Os Estados Unidos anunciaram novas taxas sobre produtos importados da China, medida que deve impactar o ritmo de crescimento da economia chinesa em 2025. Especialistas projetam que a desaceleração afetará o comércio global, com reflexos em países que dependem da China como principal parceira econômica.
As tarifas visam pressionar Pequim em questões comerciais e geopolíticas, intensificando a disputa entre as duas maiores economias do mundo. O governo chinês já declarou que avalia medidas de retaliação, aumentando as tensões no cenário internacional.
Analistas indicam que o crescimento econômico da China poderá ficar abaixo de 5% no próximo ano, marcando uma das taxas mais baixas das últimas décadas. O cenário reflete a combinação de desafios internos e externos, incluindo o impacto das sanções e a reestruturação de setores estratégicos.
Avião da Embraer abatido por míssil russo levanta questões sobre segurança aérea
Relatos de investigadores do Azerbaijão apontam que o avião Embraer E-190, que caiu no Cazaquistão, foi abatido acidentalmente por um míssil russo ao tentar pousar em Grozni, na Tchetchênia. A tragédia, ocorrida em meio a tensões na região, deixou 38 mortos entre os 67 ocupantes da aeronave.
Segundo análises preliminares, furos na fuselagem da cauda indicam detonação próxima de um míssil antiaéreo, enquanto relatos de sobreviventes sugerem uma explosão externa. Vídeos mostram que o avião perdeu controle hidráulico, manobrando apenas com o empuxo dos motores.
A investigação, ainda em andamento, conta com apoio técnico da Embraer e da Força Aérea Brasileira. No momento do incidente, a região registrava ataques de drones ucranianos, e o avião foi desviado para Aktau devido à baixa visibilidade em Grozni.
Esse episódio remonta a uma série de incidentes históricos semelhantes, reforçando os riscos ampliados em zonas de conflito. A Rússia ainda não se manifestou oficialmente, mas analistas sugerem que, se confirmado o abate, Moscou poderá aceitar a responsabilidade, dada a relação amistosa com o Azerbaijão.
Aeroportos de Moscou retomam operações após paralisação por segurança
Os quatro principais aeroportos de Moscou voltaram a operar normalmente nesta quinta-feira (26), após uma paralisação temporária adotada por medidas de segurança. A decisão foi tomada pelo órgão de fiscalização da aviação da Rússia, a Rosaviatsia, que destacou que a suspensão foi necessária para garantir a proteção dos voos na região.
Segundo o comunicado, equipes de aeronaves, controladores de tráfego aéreo e serviços aeroportuários implementaram todas as medidas para assegurar operações seguras.
A retomada das atividades nos aeroportos ocorre em um momento de atenção à segurança aérea, reforçando os protocolos em áreas estratégicas da Rússia. A operação reforça a prioridade da segurança como um fator essencial no transporte aéreo.
Brasil
Investigação da PF sobre emendas parlamentares é inédita
A decisão da Polícia Federal de investigar a indicação de emendas parlamentares marca um fato inédito na política brasileira. Especialistas destacam que o inquérito, motivado por determinação do STF, pode trazer novas perspectivas sobre o uso dos recursos públicos e a transparência nas decisões legislativas.
A medida ocorre em meio a questionamentos sobre possíveis irregularidades na distribuição de emendas, que somam bilhões de reais no orçamento público.
Segundo analistas, a investigação pode ser um divisor de águas na relação entre os Poderes e na aplicação de mecanismos de controle fiscal. A ação reflete o compromisso das instituições em promover maior integridade e eficiência no uso dos recursos públicos.
Lira promete resposta ao STF sobre bloqueio de emendas nesta sexta-feira
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que responderá nesta sexta-feira (27) aos questionamentos feitos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, sobre a suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. O ministro determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar a execução dos recursos.
Segundo Lira, o Congresso tem seguido um “critério rigoroso” na aprovação e liberação das emendas, com participação dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, além da Advocacia-Geral da União. Ele também destacou que as comissões da Câmara foram suspensas para priorizar votações importantes, como a reforma tributária e o pacote fiscal do governo federal.
A decisão do STF exige a publicação das atas de 5.449 emendas aprovadas por líderes parlamentares, atendendo a um pedido do PSOL, que alegou irregularidades no processo.
O caso reflete as tensões entre os Poderes sobre a destinação e o controle do orçamento federal, com impacto direto na gestão dos recursos públicos para 2024.
Economia
Dívida pública federal cresce 1,85% em novembro e atinge R$ 7,2 trilhões
A dívida pública federal alcançou a marca de R$ 7,2 trilhões em novembro, segundo o relatório divulgado pelo Tesouro Nacional. Esse valor representa um crescimento de 1,85% em relação a outubro, quando o total era de R$ 7,07 trilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento foi de 10,49%.
As emissões da dívida somaram R$ 83,28 bilhões no mês, enquanto os resgates totalizaram R$ 26,9 bilhões. A dívida pública mobiliária interna, que é a maior parcela, atingiu R$ 6,86 trilhões, com uma alta de 1,71%. Já a dívida externa somou R$ 340,76 bilhões, com crescimento de 4,78%.
O prazo médio da dívida teve leve redução, caindo de 4,16 anos, em outubro, para 4,12 anos em novembro.
O Tesouro Nacional também destacou que a reserva de liquidez, conhecida como “colchão da dívida”, chegou a R$ 856,1 bilhões, suficiente para cobrir 7,25 meses de vencimentos futuros.
No Tesouro Direto, as vendas alcançaram R$ 5,76 bilhões, com destaque para o título Tesouro Selic, que representou 40,4% das vendas brutas. Além disso, as operações de pequeno valor, até R$ 5 mil, responderam por 81,5% das compras.
A participação de investidores estrangeiros também cresceu, subindo de R$ 725,28 bilhões, em outubro, para R$ 771,83 bilhões em novembro, representando 11,25% do total.
Salário mínimo será reajustado para R$ 1.518 em 2025
O governo federal anunciou que o salário mínimo será reajustado para R$ 1.518 a partir de janeiro de 2025. O aumento representa um acréscimo de 7,2% em relação ao valor atual, que é de R$ 1.416.
A medida busca recompor o poder de compra dos trabalhadores, acompanhando a inflação e garantindo um ganho real. O novo valor beneficiará milhões de brasileiros, incluindo aposentados e pensionistas que recebem o piso nacional.
O reajuste reflete o compromisso do governo em assegurar melhores condições para a população, especialmente em um momento de desafios econômicos. Este é o maior aumento do salário mínimo em termos reais nos últimos anos.
Tarcísio prevê desafios econômicos em 2025 e reforça ajuste fiscal em São Paulo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que 2025 será um ano desafiador para a economia, com previsão de desaceleração no segundo semestre devido à inflação alta e juros elevados. Ele destacou que a manutenção da saúde fiscal do estado será uma prioridade, o que pode incluir cortes em investimentos e gastos públicos.
Tarcísio também alertou para o impacto da disparada do dólar, que, segundo ele, reflete a perda de credibilidade do governo federal na gestão fiscal. Embora a inflação possa inicialmente ampliar as receitas do estado, a alta dos juros deve gerar pressões sobre o caixa e desestimular novos investimentos privados.
Para enfrentar esses desafios, o governador planeja reduzir renúncias fiscais, o que já enfrenta resistência de setores como bares, hotéis e restaurantes, afetados pela retomada do ICMS em janeiro. Tarcísio reafirma seu compromisso em manter São Paulo como referência de estabilidade fiscal em meio às adversidades econômicas.
Reforma tributária traz novos incentivos para a Zona Franca de Manaus
A aprovação da reforma tributária trouxe impactos positivos para a Zona Franca de Manaus, com novos incentivos destinados a fortalecer a economia local e atrair mais investimentos. O modelo de benefícios fiscais foi ajustado para garantir competitividade e sustentabilidade, preservando sua importância estratégica para a região amazônica.
Especialistas avaliam que as mudanças reforçam o compromisso do governo com o desenvolvimento regional, mantendo a Zona Franca como um dos principais polos de geração de empregos e renda no país. Com as novas regras, espera-se um aumento significativo na competitividade industrial e na capacidade de exportação da região.
Essas medidas também visam equilibrar a preservação ambiental com o crescimento econômico, consolidando a Zona Franca como um modelo único no cenário tributário nacional.
Prof. Givanildo Silva
Doutor em Ciências Contábeis e Administração Givanildo Silva em Gestão de Organizações pela Furb;
Mestre em Administração em Gestão Estratégica pela Esag-Udesc;
especialista em Contabilidade Gerencial e Gestão de Pessoas pela Unidavi e;
graduado em Administração pela Furb (primeiro colocado das turmas de 2002).
Professor de Estratégia e Negócios Internacionais e; Potencialidades Empreendedoras no
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis e Administração da Unochapecó.
Autor dos livros:
A Vida que Você Merece Viver;
Governança Corporativa;
Análise de Investimentos e;
Pesquisa em Gestão e Negócios;
revisor técnico do livro A Nova Administração (Saraiva, 2021, 520 p.).
Colaborador diário do programa Primeira Hora na Rádio Condá FM 98,9.
Esposo de Sandra Denise Lach desde 1996, pai de Augusto e Rafael Lach Silva.
