A Associação Chapecoense de Futebol abraçou nesta terça-feira (18), a campanha “PedeA24”, que luta contra a homofobia e preconceito no esporte. O movimento tem como principal objetivo, desconstruir o tabu do futebol que associa o número 24 a homossexuais de forma pejorativa. A campanha foi lançado pela Revista Corner, que publicou um manifesto assinado pelo jornalista Mauro Beting. A causa é apoiada por clubes como Bahia, Corinthians e Fluminense.
Segundo informou a assessoria da Chapecoense, motivada a dar a volta por cima dentro de campo, o clube também entrou na briga para virar outro jogo, contra a homofobia e o preconceito. Ciente do seu poder de influenciar pessoas a assumirem atitudes positivas e cada vez mais, a levantar a bandeira pelo respeito, o Verdão assume o seu apoio oficial à campanha nacional “Pede a 24”.
Em Santa Catarina, a campanha recebeu o apoio da Federação Catarinense de Futebol (FCF) e logo, os principais clubes do estado sinalizaram de forma favorável ao movimento. Na Chapecoense, quem pediu a 24 foi o atleta Alan Ruschel. O capitão do Verdão usará o novo número nesta quarta-feira (19), quando a equipe entra em campo para jogo decisivo contra o Boavista-RJ, válido pela primeira fase da Copa do Brasil. Ele seguirá com o 24 até o final da temporada.
Confira, abaixo, o manifesto escrito pelo jornalista Mauro Beting sobre o protagonismo de Alan Ruschel na campanha: