Os conselheiros da Chapecoense se reuniram na noite de segunda-feira (20), para buscar possibilidades de melhorias na situação financeira do clube. A previsão é de que a Chape feche o ano com R$36 milhões negativos.
Como noticiado pelo ClicRDC há uma semana, a venda dos mandos de campo não entrou em votação.
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Novos conselheiros
Entre as cinco horas de reunião, adequou-se o sistema de inserção de conselheiros no clube. Atualmente a formação é feita por chapas e votação. A partir de 2020, pessoas que se adequam a um determinado perfil vão poder fazer parte.
Além disso, o número de conselheiros foi ampliado de 200 para 500.
Caixa vazio
Foram discutidas as contas do Verdão: a previsão é de fechar o caixa deste ano com R$ 20 milhões de déficit (totalizando R$ 36 milhões de déficit ao total).
Descartou-se a possibilidade de realizar empréstimos bancários. Porém, o clube vai usar jogadores que tenham o seu passe atrelado a Chapecoense para equilibrar as finanças.
Corte de gastos
Foi criada uma comissão dentro do conselho deliberativo para engajar os conselheiros a reduzir despesas e aumentar a arrecadação. Os contratos em vigências também serão analisados.
A ACF poderá contratar a empresa KPMG para que auxilie nas captações de recursos.
Lei de incentivo
Por fim, o estatuto foi alterado para que seja possível captações por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. O objetivo é que seja arrecadado R$1 milhão.
O presidente da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho, não esteve presente na reunião por motivos de saúde.