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Em carta à Conmebol, Argentina diz ter sido prejudicada por árbitro contra o Brasil e cita Bolsonaro

Informações Globo Esporte

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Foto: Reprodução/TV Globo

Nesta quarta-feira (3), a Associação de Futebol da Argentina (AFA) enviou uma carta à Conmebol, na qual diz ter sido “claramente prejudicada” pela arbitragem na derrota por 2 a 0 para o Brasil, na última terça-feira (2), na semifinal da Copa América. A entidade argentina também quer ter acesso aos áudios da comunicação dos árbitros.

Leia Mais: “Argentina dice me que se siente”: Gabriel Jesus desencanta, Brasil vence a Argentina e está na final

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A Conmebol não respondeu formalmente, mas segundo o GloboEsporte.com a entidade não vê nenhum problema em tornar públicos os áudios das conversas ente a cabine do VAR e o árbitro no campo.

Em documento de seis páginas, assinado pelo presidente da entidade, Claudio Tapia, a AFA questiona a não utilização do árbitro assistente de vídeo (VAR), critica a escolha do árbitro equatoriano Roddy Zambrano para apitar a partida e menciona até mesmo a presença do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no Mineirão.

Bolsonaro acompanhou o clássico das tribunas e, no intervalo, andou pelo campo, acenando para o público.

Concretamente, a imprudência na designação arbitral gerou um inevitável ambiente prévio ao encontro, agravado pela presença do presidente do Brasil Jair Bolsonaro no estádio Mineirão, de Belo Horizonte, que não passou inadvertidamente aos jogadores, dirigentes e público em geral, já que foram evidentes suas manifestações políticas durante o desenvolvimento do jogo, não podendo deixar de mencionar que no intervalo ele deu uma verdadeira volta olímpica pelo estádio” diz trecho da nota.

A AFA alega que membros da equipe de segurança de Bolsonaro não estavam identificados e também lembra que atletas já foram punidos por fazerem manifestações políticas em eventos da Conmebol, o que é proibido.

Os argentinos também mencionaram pontos negativos da Copa América que “desprestigiam o futebol sul-americano”, tais como:

– Más condições dos gramados;

– Atraso nas chegadas das delegações aos estádios (enquanto o Brasil, segundo eles, era sempre pontual);

– Pouca presença de público em alguns jogos;

– Condições de segurança e hotelaria.

No documento, a AFA menciona a “necessidade de trabalhar e cumprir os objetivos institucionais, observando os princípios da ética, lealdade, jogo limpo, regras claras e transparência, deixando para trás a ‘pesada herança’ recebida por nossos antecessores” e diz que o que aconteceu no jogo entre Brasil e Argentina precisa de uma profunda reflexão por duvidar que isso tenha sido observado.

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