
De volta à Seleção Brasileira, Casemiro reforçou que está em uma das melhores fases de sua carreira, possivelmente a melhor. Na última temporada pelo Manchester United, o experiente meio-campista, após um período sem tantos minutos em campo, reconquistou seu lugar no time titular da equipe inglesa e foi parte fundamental da campanha que levou os Red Devils à final da UEFA Europa League.
“Esse ano foi um dos anos mais importantes da minha carreira (…), se não for o mais. Todos querem falar de títulos e vitórias, mas a partir do momento em que não se joga, consegue mudar opinião de treinador que chega e não te coloca para jogar. O treinador não contava comigo a princípio e agora me elogia. Foi um ano de resiliência, um dos mais felizes e vencedores da minha carreira”, destacou, em entrevista coletiva neste domingo (8).
Seu retorno veio com a chegada de Carlo Ancelotti, treinador com quem foi multicampeão pelo Real Madrid. Apesar de haver uma relação de confiança mútua entre eles, o paulista de São José dos Campos frisou que está ainda mais feliz por receber a chance por “merecimento”.
“Feliz por voltar à Seleção, por conhecer o treinador, mas por voltar com bom futebol, que é o mais importante. Quero dar essa ênfase. Não estou aqui por conhecer o treinador, é por merecimento”, ressaltou.
Pelos Merengues, Casemiro e Ancelotti levantaram as taças de Champions League (2), Campeonato Espanhol (1), Copa do Rei (1), Supercopa da UEFA (1) e Supercopa da Espanha. Diante dos anos em que trabalhou sob o comando do treinador italiano, o camisa 5 da Seleção destaca a boa relação que constrói com os jogadores.
“Eu tive a felicidade de trabalhar com ele na primeira e segunda passagens pelo Real. Um dos pontos mais fortes é o lado humano. Essa relação que tem com os jogadores, essa proximidade. Essa facilidade de lidar com os jogadores. Não está sendo nada diferente aqui. Uma grande pessoa, muito humilde apesar do currículo. O lado humano dele, a humildade dele, como lidar com o jogador, é algo muito importante”, explicou.
Brasil x Paraguai
Um dos líderes da Amarelinha, o atleta de 33 anos analisou o confronto contra o Paraguai, na próxima terça-feira (10). Em caso de vitória e de um triunfo do Uruguai sobre a Venezuela, o Brasil carimba o passaporte para a Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 2026.
“Vai ser um jogo de muita posse de bola, o Paraguai querendo jogar na transição. Foi um pouco assim no primeiro jogo, a gente tentando furar e eles na transição com jogadores de qualidade, velozes e diretos na frente. Não vai ser tão diferente aqui. Jogo de equilíbrio mental, de ter a tranquilidade de saber o momento certo”, disse.
O duelo contra os paraguaios terá início às 21h45 (de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo, pela 16ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.