

Explosão interrompe sonho e assusta comunidade esportiva
Um ato violento e covarde chocou o futsal brasileiro nesta quarta-feira (23). Daniel Pacheco, jogador do time Três Rios Futsal, de apenas 19 anos, teve o olho perfurado após a explosão de uma bomba caseira no vestiário, momentos antes da partida contra a equipe de Paulo de Frontin, pela Copa Rio Sul de Futsal, no Rio de Janeiro.
A explosão aconteceu no interior do vestiário onde os jogadores se preparavam para o jogo. Estilhaços do artefato atingiram diretamente o olho de Daniel, causando uma perfuração grave no globo ocular.
Atendimento emergencial e estado de saúde
O atleta foi socorrido às pressas ao Hospital Nelson Salles e, na sequência, transferido para o Hospital do Olho de Três Rios. O quadro de saúde é considerado grave e os médicos avaliam possíveis danos permanentes à visão. A família do jogador e o clube estão em choque, assim como a comunidade esportiva da região.
Repercussão e medidas de segurança
O Três Rios Futsal repudiou o ataque em nota oficial, classificando-o como um ato “criminoso e covarde”. A Polícia Civil investiga o caso, analisando câmeras de segurança para identificar os responsáveis.
Como resposta imediata, a organização da Copa Rio Sul determinou que o time de Paulo de Frontin jogará em quadra neutra e sem torcida nas próximas edições do torneio. A Secretaria de Esportes local também manifestou solidariedade e destacou a pronta atuação das equipes de emergência.
Esporte em alerta
Este episódio levanta um grave alerta sobre a segurança em eventos esportivos, especialmente nas categorias de base. A busca pelo sonho de viver do esporte não pode se transformar em tragédia. A dor de Daniel é agora a dor de todos nós que acreditamos no poder transformador do esporte.