
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon foi destituído da presidência municipal do Partido Social Liberal (PSL), na quarta-feira (16) e nesta quinta-feira (17), ele comentou sobre o assunto, por meio de coletiva de imprensa. A decisão da destituição consta em documento assinado pelo deputado federal e presidente do PSL em Santa Catarina, Fábio Schiochet. No documento consta que a destituição de Buligon aconteceu devido ao descumprimento de ‘determinações partidárias’.
Na noite de quarta-feira (16), o prefeito e ex-presidente do PSL em Chapecó esteve em Florianópolis para uma conversa com o Governador de Santa Catarina, Calos Moisés. “Na verdade não foi uma reunião. O governador me chamou para dizer que precisava do encaminhamento do PSL com o PSD, e eu disse pra ele que essa não era a vontade do partido declarada em convenção”, disse Buligon.
De acordo com o prefeito após sair da Casa d’Agronômica foi notificado no hotel onde estava hospedado sobre a destituição de presidente do partido. Segundo Buligon o pedido seria de que houvesse uma união com o PSD, mas que não foi isso que foi decidido em convenção.
“O nosso encaminhamento é um alimento com o Bolsonaro, com a Caroline de Toni, com os partidos Patriota, Avante e PSL, informei o governador sobre isso e o presidente do partido tomou essa decisão de me destituir para dar encaminhamento que é estar junto com o PSD, que digo e repito que não é o que foi decidido em convenção”, Destacou Luciano.
A deputada Federal Caroline de Toni, ressaltou que está decepcionada com o presidente estadual do partido, pois primeiramente havia prometido que se confirmaria essa coligação com o Patriota.
“Tudo isso é em prol ao impeachment do governador Moisés que será votado nesta quinta-feira (17) e que nós sabemos que não vai ter jeito. Seja pela questão dos procuradores, dos respiradores não há clima político não há sustentação política para o governo Moisés continuar”, destacou a deputada federal.
O pré-candidato Leonardo Granzotto (Patriota) afirmou que a candidatura dele segue, pois um a intenção do partido é que o projeto de libertação para a cidade siga mesmo por chapa única.
“O nosso projeto segue em pé, os objetivos e os valores que nos trouxeram para esse grupo de pessoas para esse esforço, eles seguem os mesmo. O nosso objetivo é fazer uma campanha de libertação para a cidade”, destacou Granzotto.
Leonardo também afirmou que houve conversações com outros partidos para possíveis alianças para a disputa das eleições 2020.
“A gente conversou sim com outros partidos, e todos têm o direito do seu próprio projeto, mas a gente sabe que tem partido que agora depois vão estar conosco pois entendem que a cidade pode e deve avançar ainda mais”, finalizou o pré-candidato.