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Pequenos investigadores: que bicho é esse?

(Foto: Prefeitura de Chapecó/Divulgação)

Aperfeiçoar o conhecimento alfabético das crianças da pré-escola, com o auxilio das letras que coincidirem com os animais presentes no pátio da escola, estudando as características físicas e fisiológicas, afim de que a criança sinta-se instigada a apreender cada vez mais, desenvolvendo a imaginação e o desenvolvimento científico como instrumentos indispensáveis a pré-alfabetização das crianças. Este foi projeto desenvolvido com os educandos da pré-escola da Escola Básica Municipal Agropecuária Demétrio Baldissarelli Distrito de Marechal Bormann no turno vespertino.

O projeto Pequenos Investigadores, tem como objetivo instigar a imaginação e a criatividade da criança, utilizando-se de estímulos essenciais para o desenvolvimento da curiosidade sobre os diferentes animais que vivem ou poderiam ter vivido no pátio da escola. Esta técnica de ensino visa que a criança, através da brincadeira, passe a experimentar diferentes estratégias de conhecimento científico, social, cultural e natural, dando ênfase às estruturas fisiológicas das espécies de animais a qual ela abrange. Um exemplo disso é a atividade sobre os Dinossauros com o uso recursos tecnológicos, áudios visuais e técnicas de modelar, compreendendo o processo de evolução e extinção dos dinossauros. Um aspecto importante nesta técnica foi a criação do “campo de experiência”, onde através de uma brincadeira as crianças puderam experimentar por um dia, como é ser um arqueólogo, pois é na brincadeira que a criança consegue vencer seus limites e passa a vivenciar experiências que vão além de sua idade e realidade, fazendo com que ela desenvolva sua consciência. Dessa forma, é na brincadeira que se pode propor à criança desafios e questões que a façam refletir, propor soluções e resolver problemas.

Outra atividade do projeto foi o estudo da formiga, onde através de documentários, história, e artesanato, aconteceu o processo de investigação de algumas espécies de formigas que existem, assim como sua estrutura corporal e sua organização social, lembrando que, sempre que possível, podemos fazer a assimilação natural do mundo animal ao homem, exemplificando a importância do trabalho em equipe, do cuidado e do respeito com a natureza e com vida. As crianças construíram um formigueiro, e através dele, foi possível conhecer os alimentos das formigas, colher folhas para as formigas e esperar os fungos surgirem. Para encerrar o projeto, também observaram no microscópio uma formiga.

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Para a professora Tamires Rodrigues é na educação infantil que a criança vivencia uma fase maior de descobertas e demostra um interesse maior pelos espaços e atividades desenvolvidas na escola e cabe aos educadores, proporcionar-lhes o máximo de estímulos para que a escola seja um lugar agradável de aprendizado, proporcionando-lhe um número significativo de experiências sociais e cientificas para que a mesma desenvolva o gosto pelo processo educativo. “Com o projeto de investigação também se justifica pela necessidade das crianças em reconhecer e estabelecer vínculos com os animais que vivem no pátio da escola, fazendo com que estas se apropriam dos conceitos científicos relacionados ao processo de alfabetização reconhecendo cada letra do alfabeto em consonância com o nome dos respectivos animais que vivem no pátio da escola, assim como através dele, reconheçam os principais aspectos físicos e fisiológicos destes animais, de forma que as crianças compreendem a periculosidade de animais peçonhentos e a importância desde e de outros para o equilíbrio natural do mundo”, comentou.

O aluno Claudemir Costa de Almeida de cinco anos gostou de aprender sobre a formiga. “Ela espia qual folha é mais gostosa e também tem a rainha”, explicou. A aluna Ana Julia Beltrame de quatro anos aprendeu a observar as formigas. “Elas vivem todas juntas, cada uma tem que fazer uma coisa no formigueiro”, disse. O aluno André Silveira Roque Dutra de cinco anos disse que as formigas trabalham juntas. “Se você chega perto do formigueiro as formigas soldados cuidam para ninguém estragar. Elas trabalham todas juntas”, finalizou.

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