A produção industrial de Santa Catarina cresceu 3,3% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, consolidando os números positivos do setor neste ano de 2024. A alta catarinense ficou portanto acima da média nacional, que em agosto registrou elevação de 2,2% na mesma comparação. A divulgação dos dados ocorreu nesta terça-feira (8), pelo IBGE.
O crescimento catarinense de 3,3% em agosto foi puxado por setores como confecção de artigos do vestuário e acessórios (+14,9%), fabricação de produtos de madeira (+11,3%) e fabricação de máquinas e equipamentos (+7,2%). Já segmentos como fabricação de produtos alimentícios (-0,6%) e fabricação de móveis (-1,7%), por exemplo, oscilaram negativamente.
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, analisa os dados positivamente. “Nossa indústria está com perspectiva de alta, fabricando em maior volume e contratando mais. Um ponto a ser observado é que o mercado de trabalho aquecido e a elevação de investimentos públicos e privados estimulam o consumo e, consequentemente, a produção”.
Indústria catarinense é a segunda que mais cresce em 2024
Em 2024, a produção industrial catarinense acumula alta de 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A alta é mais do que o dobro da média nacional, que ficou em 3%, e só fica atrás do Ceará, líder com elevação de 8,9%. Santa Catarina ficou à frente de estados como São Paulo (+4%), Rio de Janeiro (+3,5%) e Paraná (+3,2%).
Os números positivos têm provocado otimismo no setor. Segundo pesquisa da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), o empresário industrial de Santa Catarina está mais confiante com a economia e com os negócios. Assim, está mais disposto a investir e contratar.
O índice de confiança do industrial catarinense subiu de 49,6 pontos em agosto para 52,7 pontos em setembro, alcançando assim o maior patamar de 2024. Esse índice, que varia conforme escala de 0 a 100, indica um aumento no otimismo em relação à economia.
Outro indicador importante, a intenção de investir na indústria, também apresentou crescimento, subindo de 60 para 62,1 pontos em agosto. Este valor é superior à média nacional de 57,8 pontos, o que demonstra, sobretudo, um panorama favorável e uma expectativa positiva para o futuro dos negócios.
