Por Secom
Órgãos do Governo de Santa Catarina que compõem o Comitê Gestor do Programa Energia Boa realizaram nesta quarta-feira, 29, mais uma reunião estratégica para avançar na operacionalização do programa. A prioridade é o alinhamento das políticas de regulamentação, licenciamento ambiental, crédito e definição de um planejamento para execução de investimentos públicos e privados. O Programa Energia Boa foi lançado em 2024 como o maior programa estadual de fomento à expansão de energia limpa do país. A iniciativa prevê mais de R$ 3,5 bilhões em investimentos e geração de mais de 19 mil empregos.
A reunião, realizada na sede da Facisc, em Florianópolis, contou com representantes do Comitê Gestor do programa. O comitê conta com participação das secretarias de Estado de Indústria, Comércio e Serviço (Sicos), Fazenda (SEF), Planejamento (Seplan), Meio Ambiente e Economia Verde (Semae), e órgãos vinculados ao estado como BRDE, Badesc, Jucesc, Celesc, SCGÁS, IMA e gabinete do governador.
“O Programa Energia Boa é inédito e vai impulsionar o setor energético de Santa Catarina. Mas, por ser uma iniciativa inovadora, é preciso formular algumas estratégias do zero. Neste momento o trabalho está focado em questões legais, ambientais bem como a definição de critérios claros para execução do programa. Assim, teremos a garantia de que a aplicação dos investimentos será eficiente, beneficiando o nosso cidadão”, destacou o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Governo recebeu mais de 120 propostas de investimentos
O programa prevê R$ 572 milhões em investimentos realizados pela Celesc na construção de novas subestações bem como linhas de transmissão. A ampliação da infraestrutura pública no setor destrava pelo menos R$ 3 bilhões em investimentos privados ao garantir viabilidade para projetos de geração de energia. O foco inicial do Energia Boa é o Planalto Serrano, onde há grande potencial para a geração de energia hídrica.
A Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço (Sicos) já recebeu mais de 120 propostas de investimentos privados para serem incluídos no programa. São projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), geração de energia eólica, solar e por biomassa, e linhas de transmissão, por exemplo, incluindo compra de equipamentos e geração de empregos. A expectativa é de que os projetos ultrapassem a previsão inicial de R$ 3 bilhões investidos.
“O Energia Boa é um programa que incentiva, sobretudo, a geração de energia limpa e distribuída. Essa estratégia está em linha com a determinação do governador Jorginho Mello para impulsionar a competitividade de Santa Catarina e garantir a geração de novos empregos. Além disso, estamos atentos para levar o programa para as demais regiões de Santa Catarina”, acrescentou Dreveck.
