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Após queda consecutivas, consumidor chapecoense recupera confiança

Avanço na vacinação no Estado influenciou positivamente no número

Foto: Reprodução/ClicRDC

Informações Extracomunica

Subiu neste mês em 6,83% o Índice de Confiança do Consumidor Chapecoense (ICC), que é levantado pela parceria entre a área de Pesquisa e Estatística do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom Pesquisas) e o curso de Ciências Econômicas da Unochapecó. Depois de quedas consecutivas em agosto e setembro, o índice passou de 75,70 pontos no mês passado para 80,86 pontos em outubro.

Conforme a coordenação da pesquisa, como Santa Catarina chega neste mês de outubro a 71,47% de sua população vacinada com a primeira dose contra o coronavírus, é perceptível que há influência na confiança. A explicação é de que os eventos estão sendo retomados, com maior público e frequência, e as menores restrições movimentam a economia. “Como os setores da economia estão ligados, os consumidores percebem essa diferença de várias formas, gerando aumento na confiança”, especifica o boletim do ICC.

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A professora Cássia Heloisa Ternus, responsável pelo levantamento, destaca levantamento feito pelo Sebrae que mostra que as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela criação de aproximadamente 70% dos postos de trabalho no país. Acrescenta que dados do observatório da Fiesc mostram que os serviços compõem 59,49% da participação das atividades econômicas de Chapecó: “Os consumidores empregados geralmente mostram maior otimismo relacionado à sua vida financeira e à economia do país, e este fator pode estar relacionado com o aumento no ICC”.

Realizada entre os dias 17 de setembro e 3 de outubro por meio do Google Formulários, a amostra foi composta por 110 participantes de diversas faixas etárias e classes de renda. O aumento do índice de confiança foi puxado pelo grupo dos consumidores com renda inferior a R$ 2 mil (21,43%), acompanhado pelo grupo das pessoas com até 24 anos (17,29%) e pelas mulheres (6,66%).

A pesquisa indica, ainda, aumento no Índice de Condições Econômicas (ICE), em 5,91%, totalizando 82,73 pontos, ante 78,12 registrados em setembro. Já no Índice de Expectativas de Consumo (IEC) houve aumento de 7,43%, atingindo 79,72 pontos, ante 74,21 de setembro.

Renda e expectativas

A média da renda dos participantes da pesquisa é de R$ 3.797,83, número que indica redução de 16,67% em comparação a setembro. Seguindo a mesma tendência, a expectativa de gastos extras, que era de R$ 856,91 em setembro, sofreu redução para R$ 424,40 em outubro. A expectativa de gastos pela internet também apresentou redução, de 50,47% e chegou a R$ 157,50.  

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