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Memória Impressa: Ceom/Unochapecó desenvolve projetos aprovados em edital

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Foto: Arquivo/CEOM/Unochapecó

Os editais-prêmios são uma oportunidade para realização de diferentes ações culturais. Nos últimos anos, o Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (CEOM) aprovou inúmeros projetos, estes que qualificam o trabalho realizado pela equipe.

Somente em 2021, três projetos propostos por técnicos foram aprovados no Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura – 2021 e executados com recurso do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.

A coordenadora do Centro, Mirian Carbonera, ressalta que os projetos potencializam as pesquisas científicas por meio de ações diretas na preservação de bens históricos e arqueológicos, que são fontes primárias: “Essas fontes guardam tradições e saberes da sociedade e podem ser utilizadas para diferentes áreas de conhecimento para produção de novos estudos”.

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Um deles é o projeto ‘Conservação e Valorização do Patrimônio Arqueológico da Bacia do Rio Uruguai Catarinense’, proposto por Mirian Carbonera. Este objetiva documentar e realizar ações para manutenção e proteção do patrimônio arqueológico.

Nesse sentido, até o momento, já foram realizadas ações em Campo Erê, São José do Cerrito, Lages, Campo Belo do Sul e Painel. Além das atuações nos sítios, também são realizadas orientações com os proprietários dos terrenos, gestores locais e palestras com professores.

Foto: Arquivo/CEOM/Unochapecó

Intitulado ‘A Memória Impressa do Oeste Catarinense: preservação e informatização dos jornais históricos arquivados pelo CEOM (segunda etapa)’, o projeto tem como proponente o documentalista Ademir Miguel Salini e objetiva desenvolver ações de conservação e informatização dos jornais históricos entre as décadas de 1970 e 1980 arquivados. Promovendo, assim, a salvaguarda e o acesso gratuito destas fontes oriundas da Imprensa escrita do Oeste catarinense.

Até o momento, todas as encadernações de jornais já foram higienizadas, digitalizadas e passam por intervenção de conservação preventiva e curativa, restando a confecção das capas e indexação dos arquivos digitais no banco de dados do CEOM. Desse modo, promoverá a valorização do patrimônio documental e da memória regional.

Foto: Arquivo/CEOM/Unochapecó.

Proposto por Aline Bertoncello, técnica em Educação Patrimonial do CEOM, o ‘Plano de Conservação do Acervo Arqueológico do Núcleo de Estudos Etnológicos e Arqueológicos’, visa dar continuidade ao trabalho de conservação no acervo arqueológico do Núcleo de Estudos Etnológicos e Arqueológicos (NEEA).

Para isso, foi revisitada a coleção de acervos provenientes de pequenos projetos de arqueologia preventiva, e um diagnóstico foi elaborado acerca do estado de conservação das mesmas. Também foi criado um mecanismo de controle digital de todos os materiais organizados por este projeto.

O objetivo geral consiste na preservação, conservação, restauração e difusão do conhecimento sobre gestão do acervo arqueológico, com a intenção de minimizar impactos negativos e processos danosos aos objetos, proporcionando maior segurança e vida útil desses bens.

“Esses projetos são voltados para o cuidado dos bens patrimoniais, e por meio deles procuramos dar melhores condições de guarda e preservação. Além de fomentar essa ideia com gestores locais regionais para trabalhos semelhantes, ou a melhor preservação in situ do caso dos sítios arqueológicos. Espaços de memória como o CEOM são instrumentos importantes para realizar e fomentar a memória cultural da sociedade” finaliza Mirian.

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