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A força de Chapecó: Uma cidade que transformou-se em um polo de saúde

O ClicRDC produziu uma série de reportagens sobre as principais forças de trabalho e desenvolvimento do município de Chapecó. Acompanhe hoje a matéria da série, que trata sobre o Polo de Saúde

Por Andressa Guinzelli

Referência em toda região, o polo médico de Chapecó chama atenção pela humanização e excelente atendimento nos serviços prestados. Com três hospitais, diversas clínicas e centros diagnósticos, a capital do Oeste recebe pacientes não só aqui do estado, que buscam serviços de saúde com alto padrão e complexidade. 

Com dois hospitais da rede pública e um da rede privada, especializados em diversas áreas da Saúde, o município atende  um público  de pelo menos seis microrregiões de Santa Catarina.  

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Hospital Regional do Oeste

Foto: Reprodução HRO

O Hospital Regional do Oeste (HRO), tem como missão ser uma instituição comprometida com a saúde, prestando serviços de excelência para a melhoria na qualidade de vida do cidadão. O HRO é referência em Alta Complexidade de Neurologia/Neurocirurgia, UNACON (Oncologia Clínica e Cirurgia, Radioterapia e Braquiterapia), Traumato Ortopedia, além de integrar as Redes de Saúde de Urgência e Emergência e Rede Cegonha.

De acordo com dados do Relatório de Atividades de 2020, o HRO que abrange mais de 1,3 milhão de pessoas, realizou 110.244 atendimentos ambulatoriais, sendo 60.502 pacientes de Chapecó e 49.742 de municípios da região. Os números também mostram que no mesmo ano foram realizadas 19.666 internações no hospital, entre pacientes com e sem Covid-19.

Especializado no tratamento oncológico, o Hospital Regional do Oeste é referência em alta complexidade em quimioterapia, radioterapia e cirurgia oncológica, atendendo aproximadamente 40 mil pessoas por ano. 

O centro médico busca oferecer qualidade de vida e valorização de cada paciente  de forma única e humana. 

Unimed Chapecó 

Foto: Unimed Chapecó

Em atuação há 29 anos no município, a Unimed Chapecó foi fundada visando a transformação do atendimento médico-hospitalar de Chapecó e região. O Hospital Unimed faz parte do seleto grupo de 1% dos hospitais brasileiros que possuem a acreditação em saúde mais exigente do mundo – Qmentum Internacional Diamond – que fortalece a instituição e enfatiza as práticas assistenciais seguras, alinhadas aos padrões internacionais de excelência, aplicados transversalmente em todo o fluxo de cuidado do paciente. 

Com abrangência em 25 municípios, o complexo Unimed (Internação, Laboratório de Análises Clínicas, Centro de Diagnóstico por Imagem, Pronto Atendimento, Pronto Atendimento Respiratório e Núcleo de Atendimento Personalizado à Saúde), atende mais de 51 mil beneficiários do plano de saúde e realizou no último ano aproximadamente 400 mil atendimentos. 

A missão é “Prestar serviço de assistência integral à saúde, com qualidade e segurança, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.”

Hospital da Criança 

Foto: Reprodução HRO

Administrado pela Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira, mesma entidade filantrópica que administra o Hospital Regional do Oeste (HRO), o Hospital da Criança Augusta Müller Bohner (HC) completou 10 anos de atuação em 2021, com mais de 30 mil atendimentos anuais e 1500 internações entre pacientes de Chapecó e de outros municípios. 

Referência no atendimento oncológico infantil, e com tratamento humanizado, os profissionais mudam a vida de cada paciente que entra no setor. Apenas no ano de 2020, foram atendidas mais de 2.4 mil crianças, com uma média de 200 casos mensais.  

Uma vida nova após quase 100 dias de internação

Foto: Arquivo Pessoal

Imagine passar mais de três meses em uma cama de hospital, lutando pela vida, em alguns momentos entubado, sem contato algum com quem você ama. Essa foi a realidade de muitas pessoas que enfrentaram a Covid-19 e também a de Adilson Henrique, de 37 anos, morador de Chapecó. 

Internado no dia sete de março no Hospital Regional do Oeste (HRO), após contrair à Covid-19, o vigilante, sempre ativo e brincalhão, viu a rotina ser transformada no momento em que entrou pela porta do hospital, com sintomas graves da doença. Do lado de fora, a esposa Janete Bazi e as duas filhas do casal oravam pela recuperação de Adilson. Para as gêmeas de apenas sete anos, as noites passaram a ser longas e vazias, sem a presença do pai. 

O que parecia ser impossível após 88 dias de UTI e seis dias em um quarto de hospital, aconteceu como por um milagre. Depois de quase 100 dias de internação, o vigilante recebeu alta hospitalar no dia 10 de junho. 

Foto: Arquivo Pessoal

A vitória contra a doença trouxe paz e esperança para a família de Adilson, que agradece à equipe hospitalar pela humanização no atendimento recebido no tempo de internação: “Meu atendimento no HRO no período em que fiquei internado foi o melhor que alguém poderia ter em assistência médica. Os enfermeiros foram anjos que entraram em nossas vidas, e aos enfermeiros e médicos serei eternamente grato”, comentou Adilson, que segue em recuperação em casa ao lado da família.

Os cuidados permanecem, e como principal auxílio Adilson conta com a esposa para os cuidados básicos e tratamento das feridas ocasionadas pelo longo tempo de internação. Hoje a família agradece a Deus pela recuperação do vigilante e vê a vida de uma maneira diferente, buscando aproveitar cada momento de maneira única. 

Cura fraternal: doação de medula entre irmãs

Tauane Franzon Ribak – Foto: Arquivo Pessoal

Quando uma doença grave afeta a saúde de alguém, as mudanças são repentinas, a angústia e ansiedade pelo diagnóstico causam desconforto e lidar com os primeiros sintomas torna-se amedrontador. A jovem Tuane Franzon Ribak, precisou, aos 29 anos, lidar com o desespero de laudos médicos e noites sem sono, em busca de uma resposta. 

Quando a tosse e o cansaço extremo, que no início pareciam fazer parte de uma simples gripe, começaram a ser frequentes, buscar um auxílio médico de qualidade e com agilidade foi extremamente importante. 

“Após diversos exames, o dia da consulta decisiva chegou, o horário com o médico está agendado para às 14h30. Você se prepara, rejeita o almoço ao sentir a ansiedade tomar conta do corpo, mas ao lado de quem ama, segue até um prédio no centro da cidade. Começa a sentir que em cada andar que o elevador passa, seus batimentos aumentam e uma terrível pressão toma conta da cabeça.

“Já no consultório, com o exame em mãos, a médica lhe chama. O corredor à frente parece ficar cada vez mais longo, mas ao sentir alguém pegar em sua mão, olha para o lado e lembra que não está só. Ao observar a reação da médica, em um simples olhar, você já tem seu diagnóstico. Sim, o câncer bateu à sua porta. 

“Eu chorei quando veio a confirmação que era leucemia, por ser algo desconhecido e por insegurança – eu não sabia nada sobre a doença. Ninguém recebe bem um diagnóstico desses, mas ao mesmo tempo eu olhava para as pessoas que estavam ao meu redor, minha família, meus amigos, e percebi que precisava ser forte para deixá-los fortes também. Lembro que falei que ia me curar rápido”, conta Tuane. 

A nutricionista natural de Ponte Serrada, no oeste do Estado, atuava em um restaurante industrial em Lages, quando soube do diagnóstico. Graças ao plano de saúde da empresa, retornou ao município onde a família reside, e iniciou o tratamento no Hospital Unimed Chapecó.

Sobre o atendimento recebido, a jovem agradece e considera essencial para sua cura o trabalho desenvolvido pelos profissionais. “O atendimento foi perfeito. Toda a equipe, desde a médica Dra. Juliana até as meninas da limpeza, sempre atentas a qualquer coisa que eu sentia de diferente. Acredito muito que o sucesso do meu tratamento foi em decorrência de toda a equipe sempre 100% disposta em tudo”, finalizou a nutricionista.

Após seis meses de tratamento e busca por um doador compatível, Tuane encontrou em sua própria irmã uma nova oportunidade de vida. “Em família, era um apoiando o outro. Tinha vezes em que eu ligava pra minha mãe chorando e ela me escutava e me acalmava. Já outras vezes, minha mãe me ligava dizendo que as coisas não estavam muito boas e eu tentava acalmá-la. Foi um segurando a mão do outro e todos a mão de Deus até o fim”, finaliza Bárbara, irmã de Tuane.  

Em Dezembro de 2020, Tuane foi internada em Curitiba onde, ao lado da irmã, realizou o transplante de medula. 

“A medula pegou!”  Foi assim que Tuane e a família comemoraram em janeiro de 2021 a cura da jovem, que hoje agradece a Deus e a todos os profissionais que atuaram em seu tratamento.

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