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Sementes catarinenses são destaque em período crítico; CELESC reforça o alerta para danos em redes elétricas

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Créditos: BMF/Divulgação

Sementes catarinenses são destaque em período crítico 1

Resistência à estiagem e à cigarrinha-do-milho é tudo que o agricultor familiar que produz milho deseja de um cultivar, principalmente nestes tempos de poucas chuvas e ataques de pragas no Sul do país. E é isso que os três milhos Variedades de Polinização Aberta (VPA) da Epagri oferecem.

A BMF Orgânicos Yacumã está produzindo sementes dos milhos da Epagri em seus campos localizados na cidade de Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Entre novembro e dezembro foram contabilizados pelo menos 50 dias sem chuva na região, mas o fato não chegou a comprometer a produtividade das lavouras.

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A colheita dos milhos para produção de sementes, que se inicia agora, ficará acima de 100 sacas por hectare nos campos da BMF. Algumas áreas devem produzir até 120 sacas por hectare. Isto num cenário em que outras lavouras de milho da região perderam toda a produção devido à estiagem.

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Estudo publicado pela Rede Técnica Cooperativa (RTC) do Rio Grande do Sul, mostra que as perdas do milho sequeiro naquele estado devem chegar a 60%.

Enquanto isso, quem apostou nos milhos VPA no Rio Grande do Sul, não tem do que reclamar. É o caso do agricultor Maurício Scheffer, do município de Chiapetta. “Já venho há três anos plantando essa variedade SCS155 Catarina e cada ano vem surpreendendo mais a gente”, descreve o produtor. Para esta safra, ele aumentou a área e espera colher acima de 100 sacos por hectare de milho.

De acordo com o Balanço Social 2020 da Epagri, naquele ano, os três milhos VPA beneficiaram o Brasil em R$4.578.027,90 só com aumento de produtividade. O destaque mais uma vez fica para o SCS155 Catarina.

CELESC reforça o alerta para danos em redes elétricas

Em um estado com regiões onde há forte presença de áreas de reflorestamento de eucaliptos e pinus, os perigos e danos provocados pela vegetação na rede elétrica são motivo de alerta. A Celesc reforça constantemente os trabalhos de limpeza e poda dessas áreas, a fim de amenizar a situação, mas o problema segue como principal causa das interrupções de energia no território catarinense. Em 2021, 14,7% das quedas no fornecimento registradas foram motivadas por esse tipo de acidente. No mesmo ano, o investimento da Celesc com poda e roçada nas áreas de concessão da empresa foi de aproximadamente R$ 20,3 milhões. O diretor de Distribuição da Celesc, Sandro Levandoski, ressalta que esse índice é bem maior em algumas regiões, podendo chegar a 30%. Ele reforça a necessidade da participação da comunidade para que seja respeitado o limite de afastamento de árvores da rede elétrica. O índice de interrupções acidentais no fornecimento de energia elétrica por contato de vegetação com a rede elétrica, entre janeiro e dezembro de 2021, no Núcleo Oeste foi de 13,2%. Já no Meio Oeste o índice chega a 21,4%.

O que diz a Lei Estadual

A Lei nº 17.588, que estabelece limites para o plantio de árvores exóticas e nativas próximo à rede elétrica, está em vigor desde 30 de outubro de 2018. De acordo com suas diretrizes, seja em área urbana ou rural, a faixa mínima de segurança para o plantio de plantas de grande porte é de 30 metros (15 metros de cada lado) para espécies folhosas, como o eucalipto, e de 15 metros (7,5 metros de cada lado) para espécies coníferas, como por exemplo o pinus. Ambas são muito utilizadas em reflorestamentos. A poda e roçada das áreas públicas dentro das faixas de segurança são de competência da distribuidora de energia, e o destino correto do material cortado é de responsabilidade das administrações municipais.

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Cotações

Dólar: R$ 5,53

Saca da soja: R$ 175,07

Saca de milho: R$ 95,27

Arroba do boi: R$ 313,00

Litro do leite: R$ 2,28

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Foto: Divulgação/ ClicRDC

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