Rio Grande do Sul faz nova avaliação das consequências da estiagem
O Programa AgroNews da Rádio Oeste Capital FM 93,3 tem acompanhado todos os desdobramentos da estiagem que atinge não apenas Santa Catarina, mas também os nossos vizinhos do Rio Grande do Sul e Paraná. Na edição de hoje conversamos com o ex-Presidente por dois mandatos da Associação das Empresas Cerealistas do Rio Grande do Sul (Acergs) e atual Vice Presidente Associação das Empresas Cerealistas do Brasil, Vicente Barbiero. Ele fez uma avaliação sobre o quadro atual de perdas nas culturas do milho (50%) e da soja (15%). Na próxima segunda-feira (10) será realizada uma reunião na sede da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), envolvendo Prefeitos, representantes do MAPA, Emater, entre outras entidades e órgãos ligados ao Setor. Entre os temas que serão abordados o zoneamento agrícola do milho, pois ficou evidente que algumas produções cultivadas mais cedo tiveram um prejuízo menor. A liberação de recursos para investimentos em programas de irrigação também é outro assunto que será debatido. Seguiremos acompanhando.
Secretário da Agricultura de SC visita Diretoria da Aurora Coop
Discutir formas de atenuar a seca que assola as lavouras do grande oeste catarinense foi tema da pauta de reunião que o secretário de Estado da Agricultura Altair Silva manteve com o presidente Neivor Canton e o vice-presidente de agronegócios Marcos Antonio Zordan, da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) nesta semana, na sede da empresa, em Chapecó.
Canton e Zordan manifestaram preocupação com a necessidade de assegurar o suprimento de água nos estabelecimentos rurais de criação intensiva de animais porque a escassez de chuvas devastou parte das lavouras catarinenses, com perdas de até 50% na colheita de milho, em algumas regiões. Em dezembro o déficit hídrico foi de até 80%, o que afetou diretamente a agropecuária catarinense.
Perspectiva de crescimento para a agropecuária brasileira 1
O clima favorável deve fazer com que a agropecuária brasileira tenha um 2022 animador. A projeção foi feita pela pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas/Instituto Brasileiro de Economia Silvia Matos à CNN nesta semana, levando em conta dados de um estudo coordenado por ela e que indica crescimento de 5% para a agropecuária em 2022.
Segundo o IBGE, o ano de 2022 será de aumento de quase 15% nas safras em relação ao ano passado e, de acordo com a pesquisadora, os resultados da agropecuária devem impactar o agronegócio como um todo.
Perspectiva de crescimento para a agropecuária brasileira 2
O que pode atrapalhar as perspectivas são as mudanças climáticas, aponta Silvia. “Os riscos climáticos são elevados. Infelizmente, isso pode mudar esse cenário, que tende a ser bem favorável para a economia brasileira”.
Em 2021, a agropecuária brasileira também iniciou o ano animada com as perspectivas, mas os fatores climáticos pesaram negativamente sobre os resultados ao longo do ano. E as mudanças que impactaram os níveis de chuva no país em 2021 estiveram diretamente relacionadas à inflação de alimentos.
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