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A hérnia de disco é uma condição que afeta a coluna vertebral, caracterizada pelo deslocamento ou rompimento de um dos discos intervertebrais. Esses discos, que funcionam como amortecedores naturais entre as vértebras, podem sofrer desgaste ou lesões, levando ao extravasamento do núcleo gelatinoso para fora do disco. Esse deslocamento pode comprimir os nervos próximos, causando dor, inflamação e outros sintomas desconfortáveis.
A coluna vertebral é composta por três principais regiões: Coluna cervical (pescoço), Coluna torácica (meio das costas), e Coluna lombar (parte inferior das costas).
A hérnia de disco pode ocorrer em qualquer uma dessas áreas, sendo mais sintomática na região lombar, devido à maior carga e esforço exercidos sobre essa parte da coluna.
Os sintomas da hérnia de disco variam conforme a localização e a gravidade da lesão, podendo incluir:
Dor intensa: geralmente localizada nas costas ou no pescoço, dependendo de onde o disco está herniado. A dor pode irradiar para os braços ou pernas.
Formigamento, dormência, fraqueza muscular e déficit neurológico – em casos mais graves, pode haver perda de sensibilidade ou de controle sobre alguns movimentos, especialmente em casos de compressão severa do nervo.
O tratamento da hérnia de disco pode variar conforme a gravidade dos sintomas e o impacto na qualidade de vida do paciente. Em casos mais graves, onde o tratamento conservador não apresenta resultados satisfatórios, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica. Atualmente, existem técnicas minimamente invasivas para tratar a hérnia de disco, que são menos agressivas e promovem uma recuperação mais rápida, como, a Cirurgia endoscópica.
Essas cirurgias minimamente invasivas oferecem uma série de vantagens em comparação às técnicas cirúrgicas tradicionais:
• Incisões menores: Menos dor no pós-operatório e cicatrizes mais discretas.
• Recuperação mais rápida: O tempo de recuperação é significativamente reduzido, permitindo que o paciente retome suas atividades normais mais rapidamente.
• Menor risco de complicações: Com menos danos aos tecidos ao redor, o risco de infecções e outras complicações é menor.
Guilherme Garcia Martins – Ortopedista especialista em coluna
Médico graduado pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (2009-2014). Concluiu residência médica em Otopedia e Traumatologia na Universidade Federal da Fronteira Sul – HSVP/IOT Passo Fundo-RS (2017-2020). Médico Ortopedista e Traumatologista com titulo de especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia-SBOT (TEOT N°17226). Fellowship em cirurgia da coluna vertebral IOT/HSVP Passo Fundo-RS (2020-2022). Especialista em Cirurgia Endoscópica da Coluna USP (2023-2024).
INSTAGRAM: @guilhermecoluna