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Uma luta diária pela recuperação
Aldo Porte, morador do bairro Boa Vista, em Chapecó, viu sua vida mudar drasticamente após sofrer um grave acidente de moto no dia 24 de janeiro. Com a bacia fraturada, ele se encontra acamado há mais de um mês, sem conseguir se locomover ou realizar atividades básicas sozinho. Para agravar a situação, sua esposa precisou deixar o trabalho para cuidar dele em tempo integral, o que trouxe dificuldades financeiras à família.
Diante dessa realidade, Aldo passou a depender da solidariedade da comunidade chapecoense para suprir necessidades básicas, como alimentação e cuidados médicos. Mas foi justamente essa mobilização que trouxe um raio de esperança para sua recuperação.
Ajuda que chega na hora certa
Nos últimos dias, uma das principais necessidades de Aldo foi atendida: um colchão hospitalar, item fundamental para garantir mais conforto e evitar complicações de saúde. O equipamento foi viabilizado graças ao apoio da Associação dos Voluntários do Hospital Regional do Oeste (AVHRO), por meio de sua presidente Édia Lago que, sensibilizada com a situação, garantiu a entrega.
“Eu precisava urgente desse colchão, estava muito difícil ficar tanto tempo nessa cama. Mas graças à ajuda de vocês, da prefeitura e da comunidade, minha situação melhorou muito”, disse Aldo, emocionado.
Além disso, a equipe de fisioterapia do município já foi acionada e, nos próximos dias, ele iniciará o tratamento para recuperar os movimentos. Para quem está há tanto tempo imobilizado, esse é um passo essencial. “Minhas pernas já estão travando, não tem como se mexer. Mas agora, com a fisioterapia, tudo começa a andar novamente”, relatou.
A força da solidariedade chapecoense
O que mais impressiona Aldo não é apenas a ajuda material, mas a demonstração de carinho e empatia das pessoas.
“Muita gente que eu nem conhecia entrou em contato comigo, perguntou como eu estava, ofereceu ajuda. É uma solidariedade sem palavras”, contou. Para ele, o apoio de desconhecidos reforça o espírito acolhedor da cidade. “O povo chapecoense tem um coração gigante! Eu sempre fui trabalhador e honesto, e ver que tantas pessoas se preocupam comigo me emociona muito”.
A esperança de dias melhores
Apesar das dificuldades, Aldo mantém a fé na recuperação e no futuro. Ele ainda precisa de auxílio, principalmente com alimentação e despesas básicas, mas segue confiante de que, em breve, poderá retomar sua vida.
“Hoje estou impossibilitado de caminhar, mas logo, com a graça de Deus, estarei bem de novo”, afirma.
A comunidade continua mobilizada, e quem puder ajudar pode entrar em contato diretamente com Aldo. Seu número de telefone está disponível na legenda do vídeo divulgado sobre a sua história.
Enquanto isso, ele já faz planos para o dia em que estiver recuperado. “Daqui a alguns dias, espero poder estar sentado do lado de fora, tomando um chimarrão e agradecendo pessoalmente a cada um que me ajudou”.
A história de Aldo é mais uma prova de que a solidariedade pode mudar vidas. E, em Chapecó, o espírito de união e generosidade segue fazendo a diferença.