Chapecó recebeu neste domingo (31) a Chama Crioula, conduzida pelo Grupo de Cavaleiros Chapecó, após uma cavalgada de 420 quilômetros iniciada em Caxias do Sul (RS). A tradição, que já chega ao seu décimo ano de realização pelo grupo, contou com forte emoção no reencontro de cavaleiros com familiares e com a comunidade.
Foram 18 dias de jornada, sendo 15 deles no lombo do cavalo, passando por diversas cidades do interior gaúcho até a chegada em Chapecó. “A tradição gaúcha é a base da família, por isso o momento da chegada é emocionante. Foram dias de saudade, de preocupação das esposas e dos filhos, mas também de muita alegria no reencontro”, destacou o cavaleiro Lélio Zuffo, um dos responsáveis pelo trajeto.
Durante a cerimônia, a chama foi entregue ao CTG Índio Condá, onde ficará à disposição de entidades e da comunidade em geral. Quem quiser levar uma centelha para seu galpão ou CTG pode entrar em contato com os organizadores. No dia 20 de setembro, a chama será conduzida ao Parque Farroupilha para integrar a chama permanente, mantida acesa desde 2019.
A solenidade também foi marcada por momentos de emoção. Lélio Zuffo, em agradecimento, destacou o apoio dos companheiros cavaleiros e lembrou, comovido, a perda da mãe durante a cavalgada. “Esse ano foi especial e difícil. Agradeço à minha família e aos cavaleiros que, independente de sol, chuva, frio ou calor, mantiveram a chama acesa e a tradição viva.”
A chegada da Chama Crioula abre oficialmente os preparativos para os Festejos Farroupilhas em Chapecó, reunindo autoridades, entidades tradicionalistas e comunidade no CTG Índio Condá.
