Um Protocolo de Intenções, celebrado em fevereiro deste ano, entre Prefeitura de Chapecó, Celesc e Empresas de Telecomunicação, foi avaliado em Reunião de Trabalho nesta sexta-feira (29). O encontro foi proposto pelo presidente do Poder Legislativo, vereador Andre Kovaleski (PL), e discutiu as ações para a retirada de cabos e fios em desuso que poluem visualmente os postes no perímetro urbano do município.
Participaram da reunião, o gerente Regional da Celesc, André Curtarelli, o engenheiro eletricista Tulio Farias, o eletricista Evandro Brazzo, o presidente do Observatório Social de Chapecó, Vilmar Matielo e mais de 10 representantes de empresas de telecomunicação.
Curtarelli lembra que desde a formalização do protocolo de intenções, o trabalho de retirada e limpeza de cabos é feito diariamente. Segundo ele, Celesc e empresas também realizam quinzenalmente ou mensalmente, mutirões em pontos específicos da cidade. “No mesmo dia em que as operadoras realizam instalações também promovem a extração de fios em desuso”, esclareceu.
Evandro Brazzo lembrou que via plataforma “Chapecó Digital”, no ícone “Iluminação Pública”, os cidadãos podem encaminhar reclamações sobre fios e cabos caídos no chão e que estejam atrapalhando moradores ou usuários do trânsito.
Vários representantes de empresas também tiveram espaço para se manifestar. Algumas considerações, giraram em torno dos custos elevados para fazer o descarte, que segundo eles, ficam entre cinco e seis mil reais por mês. “Estamos negociando com uma empresa de reciclagem de Florianópolis para que todos esses materiais recolhidos sejam encaminhados a eles”, respondeu Curtarelli.
Andre Kovaleski, disse que vai formalizar alguns pedidos, por intermédio da Câmara de Vereadores para a Celesc. “Vou sugerir para que a companhia pague os custos de descarte desses materiais. Além disso, solicitar para que o Poder Público aumente a fiscalização sobre os transportes pesados no município, já que há muitas ocorrências de rompimento de cabos. Por fim, que sejam apresentadas novas rotas de deslocamento para esses veículos”, completou.