Uma mãe, identificada como Antônia, procurou nossa reportagem para denunciar o atendimento recebido por sua filha de 12 anos no Hospital da Criança Augusta Muller Bohner (Materno – Infantil) em Chapecó. A menina foi levada ao hospital no dia 14 de julho, pela manhã, com febre e foi diagnosticada com pneumonia. Após a administração de antibióticos, mãe e filha foram liberadas.
No entanto, devido ao agravamento do quadro, Antônia precisou retornar com a filha ao hospital na mesma tarde. Segundo ela, o protocolo de atendimento foi demorado, mesmo com a filha recebendo uma classificação de risco que indicava a necessidade de atendimento rápido. Após ser atendida, a menina foi internada com água no pulmão.
A mãe relatou que a filha não recebeu os atendimentos adequados conforme a receita médica, com atrasos na administração da medicação que deveria ser dada a cada 6 horas. Antônia questionou a equipe de enfermagem sobre os atrasos, sendo informada de que o medicamento estava em falta e seria providenciado.
Após 7 dias de internação, a menor recebeu alta nesta segunda-feira (21). Antônia também relatou à nossa reportagem a falta de higiene e o que considerou “inocência” no atendimento.
Nossa reportagem buscou esclarecimentos junto à instituição sobre as denúncias, e a mesma divulgou em nota:
”Conforme dados do atendimento, a criança deu entrada nesta instituição no dia 14/07/2025 às 18:06, foi acolhida e classificada pelo enfermeiro às 18:17. Às 18:30 foi atendida pelo médico, onde foram prescritos medicamentos e exames laboratoriais. Diante do diagnóstico, o médico do Pronto Atendimento solicitou internação à criança. A mesma foi assistida pela equipe multidisciplinar até o dia 21/07/2025.
Quanto à administração das medicações, conforme investigação realizada pela gestão técnica, no dia 19/07 foi realizada adequação de horários, conduta utilizada quando necessário ajustar quantidade de medicamentos em cada horário.
Portanto, não foi constatada nenhuma irregularidade, seja de possível falta de medicamentos ou tempo de espera para o primeiro atendimento. Ambos os relatos não condizem com dados obtidos durante a investigação”.
O Hospital da Criança detalha ainda que está disponível para qualquer esclarecimento de atendimentos ou medicamentos.
Fonte: ClicRDC
