A Efapi do Brasil 2025 encerra suas atividades neste domingo (19) com um saldo positivo: nenhuma ocorrência registrada dentro do parque de exposições, até o momento da publicação da matéria. Segundo o coordenador das forças de segurança do evento, Márcio Bueno, o resultado é fruto da união de 14 instituições de segurança pública e do uso de tecnologia inovadora que colocou a feira entre as mais seguras do país.
“Dentro da delegacia do parque, não tivemos nenhum registro. Isso mostra que quem veio para se divertir ou expor esteve muito seguro”, destacou Bueno. Ao todo, cerca de 400 agentes entre forças públicas e segurança privada atuaram nos dez dias de feira.
Entre as inovações, todas as entradas do parque contaram com detectores de metal e câmeras com reconhecimento facial, conectadas a bancos de dados que identificam pessoas com mandados de prisão. Além disso, um drone do SAER, da Polícia Civil, equipado com o mesmo sistema, sobrevoou o local, auxiliando tanto na busca por suspeitos quanto na localização de crianças perdidas — tecnologia pioneira no país, utilizada pela primeira vez em 2023 e repetida agora com sucesso.
Outro destaque foi o monitoramento em tempo real de tornozeleiras eletrônicas, realizado pela Polícia Penal. A ferramenta permitiu identificar duas mulheres que violavam medidas judiciais durante os shows. “Fizemos um cercamento eletrônico. Assim que alguém com tornozeleira entra, já sabemos se pode ou não estar no local”, explicou Bueno.
A estrutura contou ainda com um ônibus da Polícia Científica, preparado para realizar perícias imediatas em substâncias suspeitas, agilizando procedimentos e garantindo maior eficiência nas ações de segurança.
Para Márcio Bueno, a Efapi 2025 superou a edição anterior em todos os aspectos. “Foi um case de sucesso. A maior feira do Sul do Brasil, e agora também uma das mais seguras do país”, resumiu.
