


As crianças e adolescentes de zero a 17 anos, que sofrem violação de direito mais grave são atendidas por uma estrutura pública organizada e mantida pela Prefeitura de Chapecó, por meio da Secretaria da Família e Proteção Social. Entre os serviços disponíveis estão o Acolhimento Institucional, as Famílias Acolhedoras e duas Casas Lares.
Para abordar essa temática, aconteceu nesta semana em Chapecó uma reunião técnica com as equipes das Secretarias de Assistência Social na AMOSC e que reuniu técnicos e profissionais de atendimento de 20 municípios da região. As palestrantes foram as assistentes sociais Janice Merigo e Marlete Weschenfelder que apresentaram um diagnóstico do serviço na região, falaram sobre fluxo de atendimento e projeto político pedagógico de atendimento.
O Secretário da Família e Proteção Social de Chapecó, Luciano Hüning, explicou que os serviços de acolhimento recebem crianças de zero a 17 anos quando sofrem violação de direito mais grave (violência psicológica, sexual, física ou negligencia extrema). Ele comentou que elas são retiradas da família pelo Poder Judiciário ou Conselho Tutelar. “Após processo judicial, a equipe do serviço faz todo o acompanhamento para atendimento da família e da criança, sempre pensando e buscando o retorno da criança para a família ou algum familiar. Quando isso não é possível, a criança é destituída e encaminha para família substituta na modalidade de adoção”, destacou.
Ele disse ainda que o serviço conta com equipe completa para atendimento das demandas da criança: assistente social, psicólogo, auxiliar pedagógico, enfermagem, cuidadores e equipe de suporte para administrativo, alimentação e apoio. “Hoje estão em acolhimento institucional 11 crianças, mais 19 nas casas lares, totalizando 30 crianças e adolescentes. Os serviços contam com equipes que realizam atendimento psicossociais para acolhidos e familiares”, comentou.