Após membros do talibã tomarem o parlamento do Afeganistão e assumirem o poder, diversos cidadãos invadiram um aeroporto e tentaram se pendurar em um avião da Força Aérea Americana que decolava do local. A intenção dos afegãos era de fugir do pais que está dominado pelo talibã.
Quem é o Talibã?
Talibã (também transliterado Taleban, Taliban ou Talebã, do pachto: طالبان, transl. ṭālibān, “estudantes”) é um movimento fundamentalista islâmico nacionalista que se difundiu no Paquistão e, sobretudo, no Afeganistão, a partir de 1994 e que, efetivamente, governou cerca de três quartos do Afeganistão entre 1996 e 2001, apesar de seu governo ter sido reconhecido por apenas três países: Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Paquistão.
Seus membros mais influentes eram ulemás (isto é, teólogos) em suas vilas natais. O movimento desenvolveu-se entre membros da etnia pachtun, porém também incluía muitos voluntários não afegãos do mundo árabe, assim como de países da Eurásia e do Sul e Sudeste da Ásia.
É, oficialmente, considerado como organização terrorista pela Rússia, União Europeia, Estados Unidos da América, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Cazaquistão.
Por quase duas décadas, seu líder foi Mohammed Omar, considerado um dos mais influentes jihadistas do mundo. Ele liderou a luta para estabelecer os Talibã como a principal força política e militar no Afeganistão na década de 1990, e depois liderou a insurgência contra tropas ocidentais no território afegão. Quando morto, em 2013, foi sucedido por Akhtar Mohammad Mansour.
Este, contudo, também foi morto em um ataque aéreo americano em maio de 2016. Foi sucedido por Mawlawi Hibatullah Akhundzada, que assumiu, em 25 de maio, o controle operacional completo do grupo.
Nas línguas faladas no Afeganistão (o persa moderno e o afegão), talib significa “estudante”, palavra emprestada da língua árabe.
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