Na tarde desta quinta-feira (22), a Prefeitura de Chapecó iniciou a utilização de um drone agrícola no combate ao mosquito transmissor da dengue. O ClicRDC acompanhou a atividade que teve início no Bairro Pinheirinho com a aplicação de biolarvicida.
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A Secretaria de Saúde de Chapecó trouxe uma inovação significativa para intensificar o combate à dengue na cidade: um drone agrícola. Este dispositivo, recém-adquirido, realizou sua primeira aplicação no bairro Pinheirinho, conhecido por concentrar um dos maiores índices de focos da doença na região. Equipado com um reservatório de 20 litros, o drone promete revolucionar a forma como o biolarvicida é dispersado no ambiente.
A iniciativa partiu do secretário de Saúde, Jader Danielli, visando aprimorar a eficácia das operações de aplicação, já que o biolarvicida utilizado possui uma durabilidade de 30 a 45 dias. “É um produto endossado pela Organização Mundial de Saúde e não apresenta riscos para humanos ou animais”, afirmou Danielli. Apesar dos 49 casos confirmados de dengue em Chapecó, ele ressaltou que a situação está controlada e expressou confiança no potencial do drone agrícola para conter o avanço do mosquito Aedes aegypti.
O prefeito João Rodrigues destacou as vantagens do uso do drone em comparação com os métodos tradicionais de aplicação, como veículos terrestres ou aplicação manual. “Estamos modernizando a abordagem contra a dengue. O drone é capaz de cobrir uma área de forma mais rápida e eficiente, distribuindo o biolarvicida como uma chuva fina, alcançando recipientes de água parada e larvas do mosquito em locais de difícil acesso”, explicou o prefeito.
Rodrigo Momoli, gerente da Vigilância em Saúde, informou que a ação teve início no Pinheirinho e será expandida para outros bairros com altos índices de dengue, como Santo Antônio e Efapi. Além de combater o Aedes aegypti, o biolarvicida também é eficaz contra pernilongos e borrachudos.
Durante a aplicação, os moradores são aconselhados a evitar exposição direta ao produto e a proteger alimentos e bebidas. Após a dispersão, é recomendado lavar frutas e verduras antes do consumo, garantindo a segurança alimentar da população.
